O ciclo completo da Astrologia Chinesa leva sessenta anos, formado por 5 ciclos de 12 anos. Cada ano é regido por um signo animal, que exerce influência nas pessoas nascidas naquele ano. O ano lunar é dividido em doze meses de 29 dias e meio e o mês lunar inicia no dia da lua nova. Por isso o ano novo chinês começa sempre em um dia diferente a cada ano. O próximo ano novo chinês terá início em 14 de fevereiro de 2010 e seu término será em 02 de fevereiro de 2011. Será um ano sob a influência do signo animal Tigre do elemento Metal.
O Ano do Tigre de Metal tende a ser um ano dinâmico e expansivo, porém com resultados um tanto imprevisíveis.
De um lado teremos a energia do metal que na visão oriental pode representar o ouro ou a espada.
Como ouro simboliza a prosperidade e interação entre as pessoas.
Como espada pode se tornar terrível e destrutivo.
De outro lado teremos as características do signo animal Tigre: independente, autoconfiante, imprevisível, radical, apaixonado, excêntrico, que adora os desafios e persegue os seus ideais e interesses com muita determinação, atropelando o que estiver na frente. Sob essas energias, no ano do Tigre de Metal, as pessoas estarão mais imediatistas e arrojadas, em busca da própria realização. Tenderão a agir ao seu próprio modo, correndo riscos e desafiando as regras. A rebeldia estará no ar. Atenção aos nossos jovens e adolescentes. Será um ano de novas tendências com muitas inovações e um toque de excentricidade, aonde as respostas para os problemas virão através de idéias não convencionais.
O momento será favorável para renovar e injetar novo ânimo aos negócios e empreendimentos. O ano de 2010 favorecerá as viagens; tudo o que estiver ligado à moda e à criatividade; aos esportes radicais e as atividades ligadas ao entretenimento. Também estarão em evidência os estudos, as pesquisas literárias e científicas, principalmente as relacionadas com a qualidade de vida.
O progresso e o sucesso virão com o planejamento e a organização.
O ano de 2010 pede reflexão quanto aos nossos próprios atos e acima de tudo muita compreensão, bom senso e diplomacia.O segredo para a saúde neste ano será exercitar-se fisicamente e aprender a respirar de forma correta. Exercícios que aliam essas duas atividades e que levem à reflexão e ao auto-conhecimento estarão em evidência. Exemplo: Yoga, Tai Chi Chuan, Lian Gong, etc..
Precisaremos cuidar bem da alimentação e evitar o sedentarismo, o estresse, a ansiedade e a raiva. Os relacionamentos afetivos em 2010 tenderão a aventuras e conquistas pelo prazer da conquista, sem necessariamente haver um comprometimento maior. Por outro lado as pessoas estarão mais suscetíveis emocionalmente e poderá haver muitas brigas e escândalos devido ao ciúme e a passionalidade. As confusões poderão ser evitadas com a avaliação profunda dos próprios sentimentos e o respeito pela pessoa amada. As divergências deverão ser esclarecidas na medida em que forem aparecendo.
Evite as tentações e os relacionamentos paralelos. Será um bom momento para renovar o laço afetivo com criatividade, diálogo e paixão.
Teresa Kam Teng é arquiteta, consultora de Feng Shui e Radiestesia.
Também aplica Reiki, Florais e Cromoterapia.
Brasão da Cia. de Jesus 1º modelo pedagógico Brasil 1549 a 1759.
"O sucesso não é o final e o fracasso não é fatal: o que conta é a coragem para seguir em frente."
27 de dez. de 2009
Anorexia e Bulimia Nervosa
O que é Anorexia Nervosa?
É um transtorno alimentar, ou seja, um distúrbio do ato de comer, em que as pessoas evitam ingerir alimentos pelo medo exagerado de ganhar peso, e assim chegam a níveis abaixo do mínimo que seria o normal para sua altura. Essas pessoas, na maioria mulheres, têm plena certeza de que são gordas, e a simples idéia de virem a ganhar poucos gramas na balança, as apavora e gera ansiedade e angústia. Por reação da própria natureza, às vezes são invadidas por uma fome voraz que as faz comer e induzir vômito. Mas o que sempre está presente do ponto de vista psíquico é o pensamento repetitivo de que estão obesas e precisam perder peso e a fixação em comida.
Quais outras características podem sinalizar a Anorexia Nervosa?
Além dessa obsessão pela idéia do emagrecimento, é comum que colecionem receitas e cozinhem para que os outros a sua volta comam "por elas". As mulheres têm seu ciclo menstrual interrompido por no mínimo três semanas consecutivas, pois a falta de gordura no corpo não deixa que os hormônios femininos fiquem nos níveis normais. E o corpo perde as características delineadas de fêmea, devido ao emagrecimento exagerado. Mesmo assim, permanecem em constante dieta com restrição exagerada de calorias e estão sempre insatisfeitas com sua aparência física e com a crença de que estão gordas. As anoréxicas desenvolvem rituais estranhos em torno da alimentação e muitas vezes comem escondidos. Outra obsessão são os exercícios físicos que chegam a ser praticados em exagero para acelerar a perda de peso e compensar o mínimo de ingestão alimentar, quando não são do tipo que vomitam.
É um transtorno alimentar freqüente em bailarinas, manequins ou moças e moços que já sofreram críticas por terem “barriguinhas” ou um pouco de peso excessivo. A Anorexia Nervosa faz com que a vivência da forma do corpo seja distorcida e gera sofrimento, ou da própria pessoa, ou da família, que vê a pessoa definhar e morrer aos poucos, pois a doença provoca perda da massa muscular, do esmalte dos dentes, da motivação, irritabilidade, da produção escolar ou no trabalho.Muitas moças chegam a necessitar de internamento hospitalar devido ao risco de perder a própria vida, pois a queda dos níveis de sais minerais, vitaminas e calorias necessárias para o coração e o cérebro funcionarem, pode provocar desmaios em lugares imprevistos e paradas cardíacas e respiratórias.
Com o avanço da doença, passam a dormir muito, pela falta de disposição e ata para evitar a comida.
Com o avanço da doença, passam a dormir muito, pela falta de disposição e ata para evitar a comida.
Existem tipos diferentes de Anorexia Nervosa?
Sim. O DSM IV descreve dois tipos. Um em que o indivíduo apenas recusa-se a manter o peso corporal no nível normal e priva-se de comer sem, no entanto, envolver-se em auto-indução de vômitos e abuso de diuréticos e laxantes. No outro tipo de Anorexia Nervosa, os jejuns prolongados alternam-se com episódios de comer compulsivo, e posterior purgação através de vômitos e abuso de laxantes e diuréticos.
Como se trata a Anorexia Nervosa?
Em geral a Anorexia Nervosa está associada à depressão e por isso é tratada com antidepressivos, às vezes combinados com estabilizadores do humor e psicoterapia.A psicoterapia atua sobre a aceitação da pessoa em relação à sua doença e ajuda o indivíduo a se regrar prevenindo e identificando recaídas. Identificar situações que favorecem a depressão, com suas obsessões e compulsões, e o retorno dos sintomas é um trabalho que exige tempo e paciência, bem como aceitar a medicação como ajuda e não como estorvo ou desgraça.
O que é a Bulimia Nervosa?
É um transtorno alimentar em que o indivíduo tem episódios freqüentes de ingestão alimentar compulsiva, isto é, sem controle. Em pouco tempo o bulímico consome grande quantidade de alimentos e de preferência, alimentos de muita caloria e de fácil acesso. Existe um sentimento de “falta de freio” sobre o comportamento de comer e o indivíduo sente-se incapaz de parar, mesmo que sua idéia inicial tenha sido de comer pouco.Em geral come muito rápido e chega a passar mal, pois ingere grandes quantidades de comida num período de tempo determinado. Para compensar a ingestão alimentar exagerada, o bulímico faz longos períodos de jejum, induzem vômitos, usam laxantes, diuréticos, enemas e praticam exercícios físicos de forma obsessiva.
O Bulímico é aquele indivíduo gordo que come muito?
Não. Em geral o bulímico mantém seu peso no nível normal ou pouco acima do normal e por isso seu problema passa despercebido. Alimentam-se pouco na frente dos outros e quando a sós comem compulsivamente.Depois se "desintoxicam" passando longos períodos dentro do banheiro para induzirem vômitos, e tem suas “manhas” para que ninguém perceba seus rituais. Ou fazem jejuns prolongados, ou dietas de sopas absurdas e passam o dia fazendo exercícios.
Que outros sinais indicam a Bulimia Nervosa?
Como na Anorexia Nervosa, há o interesse exclusivo por alimentos e calorias e rituais alimentares; obsessão por exercícios físicos; a presença de depressão grave e o comer escondido como prática comum.O que diferencia a Bulimia Nervosa é basicamente o peso basal e o comportamento mais oscilante do humor, que o faz oscilar também o padrão alimentar. A bulímica busca com mais freqüência o tratamento, pois sabe que seu problema está fora do normal. Não tem aquela “certeza absoluta” da anoréxica. Unhas curtas para a provocação dos vômitos, o sinal dos dentes no dorso da mão indicando também a “devolução da comida”, a distorção da imagem do corpo, as manchas nos dentes pelo ácido que volta do estômago, rouquidão e irritação na garganta, provocadas pelo mesmo ácido. São esses os sinais passíveis de observação.Alguns bulímicos têm problemas de dependência de drogas e álcool e de furto compulsivo (cleptomania), devido à impulsividade.
Todo Bulímico induz vômito?
Não. Existe a bulimia sem purgação. Neste caso o peso é mantido devido aos jejuns e exercícios físicos praticados obsessivamente.
Como é tratada a Bulimia Nervosa?
Como na Anorexia Nervosa, na Bulimia Nervosa há presença de Depressão. Por isso, os antidepressivos são aconselhados, juntamente com estabilizadores do humor, na maioria dos casos.No aspecto da psicoterapia a questão gira em torno do controle da alimentação, tipicamente obsessivo, e da dismorfia corporal (imagem corporal distorcida e busca de defeitos constantes pelo corpo). É quase regra que o bulímico padeça de sentimento de culpa após seus rituais de comer compulsivo e tenha dificuldades nos relacionamentos interpessoais. Há algo seu que sempre esconde (vômitos, comer, beber, furtar) e se mantém em segredo.
Mensagem:
O preconceito é sempre o pior veneno para qualquer doença. Caso você ou qualquer familiar apresente um dos sintomas acima descritos, procure um bom Psiquiatra, Psicólogo ou Médico Clínico de sua confiança. O mais importante é manter a qualidade de sua existência e a comunhão com sua paz interior e com aqueles que o amam.
O preconceito é sempre o pior veneno para qualquer doença. Caso você ou qualquer familiar apresente um dos sintomas acima descritos, procure um bom Psiquiatra, Psicólogo ou Médico Clínico de sua confiança. O mais importante é manter a qualidade de sua existência e a comunhão com sua paz interior e com aqueles que o amam.
Simone Marchesini
Psicóloga Responsável CRP: 08/04760
Contato: (41) 3342.6264
11 de dez. de 2009
22 de nov. de 2009
Projeto de lei quer limitar número de alunos por sala
Revista Época
Especialistas afirmam que a medida pode melhorar o aprendizado, principalmente para alunos que têm dificuldades
Danilo Venticinque
Qual é o número ideal de alunos em uma sala de aula? Durante muito tempo, a pergunta foi motivo de discussão entre educadores. Agora, os senadores também entrarão no debate. Um projeto de lei que tramita no Congresso pretende estabelecer limites para o número de alunos por professor nas diferentes faixas etárias do ensino público. Em setembro, a Câmara dos Deputados aprovou a proposta. No Senado, ela aguarda o parecer do relator Flávio Arns (PSDB-PR) antes de ser votada na Comissão de Educação.
ATENÇÃO
Além de ser mais silenciosas, salas menores permitem que o professor conheça melhor as dificuldades de cada aluno Se for aprovado, o projeto tornará obrigatórias as recomendações do Ministério da Educação (MEC), definidas em 1999 nos Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação Infantil. “Apesar de estabelecer os parâmetros, o MEC não tem poder constitucional para forçar os Estados e municípios a reduzir as turmas”, afirma Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do MEC.
Embora as médias nacionais estejam próximas dos parâmetros do MEC, alguns Estados têm médias superiores às recomendadas. Em Alagoas, por exemplo, turmas da 6ª à 9ª série têm quase 37 alunos – sete a mais do que o recomendado para a faixa etária. No Amazonas, a diferença é ainda maior: as salas de aula da 1ª à 5ª série do ensino fundamental têm em média 34,7 alunos, enquanto o MEC recomenda apenas 25.
Limitar o número de alunos por sala de aula pode ser uma maneira eficiente de melhorar o aprendizado e diminuir as diferenças de conhecimento dentro da mesma turma. Em outubro, a Universidade de Chicago fez uma pesquisa com 11 mil alunos do jardim da infância à 3ª série nos Estados Unidos. Os resultados comprovaram que classes com 13 a 17 alunos têm desempenho melhor do que turmas maiores em todas as disciplinas, com destaque para ciências e literatura.
Segundo os pesquisadores, os mais beneficiados foram os estudantes que tinham dificuldades de aprendizado nessas duas áreas. Nas salas menores, todos os alunos se saíram melhor, mas a diferença entre as maiores e as menores notas diminuiu muito. A longo prazo, a distância entre os melhores e os piores alunos tende a ser ainda menor.
Especialistas brasileiros ouvidos por ÉPOCA dizem que os resultados da pesquisa se aplicam ao sistema de ensino do Brasil. “Em salas muito grandes, o aluno carrega a dificuldade ao longo do ano. Às vezes o professor até percebe, mas não tem condições de ajudar”, afirma a professora Ângela Soligo, coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp. As especialistas afirmam que as salas de aula com menos alunos são mais silenciosas, o que ajuda na concentração dos alunos. As tarefas fora da sala de aula também são beneficiadas com as turmas menores. “Com menos alunos por sala, há momentos de atenção mais individualizada”, diz a pesquisadora da Letícia Nascimento, da Universidade de São Paulo. Os professores têm mais tempo para se dedicar à correção de cada trabalho ou prova, podendo conhecer melhor as deficiências de cada estudante.
Proposta
Jardim da infância (de 3 a 4 anos) Até 15 alunos por sala
Pré-escola (de 4 a 5 anos) Até 20 alunos por sala
Ensino fundamental (1ª à 5ª série) Até 25 alunos por sala
Ensino fundamental (6ª à 9ª série) Até 30 alunos por sala
Ensino médio Até 35 alunos por sala
16 de nov. de 2009
CHOCOLATE PARA EMAGRECER - Educação alimentar.
O “chocolate emagrecedor” contém em sua fórmula 50% de puro cacau orgânico, que é livre de conservantes e pesticidas. Além disso, possui polissacarídeos mussilaginosos de babosa, L-glutamina (um tipo de aminoácido) e alga spirulina orgânica. A junção de todos estes ingredientes é responsável por estimular a produção de fenilalanina, um aminoácido presente em nosso cérebro capaz de ativar os neurotransmissores que promovem a sensação de saciedade.
Desta maneira, ele reduz a fome e o consumo de calorias diárias pode diminuir em até 50%. E por falar nisso, uma barra de 25 gramas deste chocolate contém 120 calorias. A boa notícia é que ele é livre de açúcar e gordura trans. Mas, não pense que você encontrará este produto na prateleira dos supermercados. Este chocolate deve ser receitado por um nutricionista e elaborado em uma farmácia de manipulação.
O seu consumo é indicado para qualquer hora do dia. A dica é que você coma uma barra deste chocolate cerca de uma hora antes das principais refeições. De resto é só comemorar, pois quem provou garante que o gosto é o mesmo de um produto convencional!
5 de nov. de 2009
Fundos caçam oportunidades no setor de ensino superior
Fundos caçam oportunidades no setor de ensino superior
Valor Econômico, Alessandra Bellotto, 05/nov
O setor de educação entrou no radar dos gestores e administradores dos tradicionais fundos imobiliários. O alvo são os imóveis que abrigam os campi das instituições privadas, especialmente de ensino superior, e seu potencial de retorno na forma de receitas com aluguéis.
O primeiro negócio público, em abril, envolveu a compra pelo fundo CSHG Real State, administrado pela Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), do imóvel onde fica o campus de Pirituba, na zona Oeste de São Paulo, da Anhanguera Educacional, companhia aberta líder no mercado brasileiro de ensino superior.
A Anhanguera Educacional também dá nome a um novo fundo imobiliário, de R$ 38 milhões, que acaba de receber o registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Estruturada pela Brazilian Mortgages, a carteira se prepara para fazer a primeira emissão primária de cotas, no total de 381.378, com valor unitário de R$ 100 cada. A aplicação mínima para o investidor será de R$ 10 mil.
O objetivo do fundo, que será administrado pelo Banco Ourinvest, é adquirir terrenos e imóveis comerciais para a exploração mediante locação para a Anhanguera Educacional Participações S.A. (Aesapar), holding que controla a Anhanguera Educacional. Os recursos a serem levantados com a oferta serão destinados à compra de imóvel localizado na Rodovia Régis Bittencourt, no Taboão da Serra (SP), já com a garantia do contrato de locação de 15 anos. A aquisição do imóvel será feita por aproximadamente R$ 37,4 milhões. O valor do aluguel foi fixado em R$ 373,9 mil, o equivalente a 1% do valor do imóvel. Novas emissões estão previstas, aponta o prospecto preliminar.
Outro fundo com foco no setor de educação está prestes a sair do forno. Batizado de Educacional, chegará ao mercado com a expectativa de captar R$ 200 milhões, aponta o prospecto preliminar. A estruturação e administração ficarão a cargo das mesmas instituições do Anhanguera Educacional. A nova oferta, contudo, marca a estreia de duas assets no setor de fundos imobiliários: Claritas Administração de Recursos e Credit Suisse Brasil. Ambas vão atuar como gestoras da carteira.
O fundo terá como política buscar oportunidades de aquisição de imóveis para posterior locação para instituições de ensino superior ou empresas controladas por escolas superiores. Serão alvo dos gestores empreendimentos imobiliários de grupos educacionais com mais de 10 mil alunos e localizados em regiões metropolitanas de qualquer cidade brasileira.
A fim de diversificar os riscos, foi fixado o limite de 25% do patrimônio para aplicação em um único empreendimento e em único locador. Assim, a carteira de investimentos do fundo deverá ter, pelo menos, quatro diferentes imóveis com quatro diferentes locatários. Nessa primeira emissão, serão ofertadas até 200 mil cotas, com valor unitário de R$ 1 mil cada. A aplicação mínima será de R$ 30 mil, o que para o tamanho da emissão sinaliza a intenção de pulverizar a operação.
Operações como essas serão cada vez mais comuns daqui para frente, acreditam os especialistas. Do lado do mercado de fundos imobiliários, a demanda do investidor anda bastante aquecida em função dos retornos atraentes se comparados à atual taxa de juros. A isenção de imposto de renda sobre os rendimentos distribuídos a partir das receitas com os aluguéis dos imóveis para o investidor pessoa física torna a aplicação mais rentável do que muito fundo de renda fixa.
Levantamento da Rio Bravo com 18 fundos negociados em bolsa há pelo menos um ano mostra que o retorno médio entre janeiro e agosto superou os 42%, entre valorização das cotas no mercado e rendimento distribuído. Só com a renda mensal proveniente dos aluguéis dos imóveis, os investidores tiveram um ganho médio de 7,58% em oito meses sobre o valor de mercado dos fundos na virada do ano. O desempenho equivale a 137,59% da variação do CDI.
O setor de educação também oferece boas oportunidades para os fundos, dada a expectativa de continuidade do movimento de consolidação. No ano passado, foram fechados mais de R$ 650 milhões em negócios de fusões e aquisições, volume recorde para o setor, segundo dados de mercado. Só a Anhanguera fechou 15 aquisições. Neste ano, a onda continua, com destaque para a compra de participação na Kroton Educacional pelo fundo de private equity Advent e do Pueri Domus pelo SEB - Sistema Educacional Brasileiro.
Para o fundo, a consolidação significa mais imóveis passíveis de aquisição e já com contrato de locação de longo prazo garantido. Conforme destaca Sérgio Werther Duque Estrada, sócio da consultoria financeira Valormax, há muitos negócios para sair em função da política agressiva de expansão de grandes grupos como Anhanguera, Estácio de Sá, Kroton, além do avanço de estrangeiros como os americanos Laureate, que em 2005 assumiu o controle da Anhembi Morumbi, e DeVry, dono da Fanor, entre outros. "Esses grupos só compram o negócio de educação, os imóveis ficam sempre de fora das transações", afirma. Ele conta que a negociação, contudo, já sai com o contrato de locação.
Para se ter ideia do potencial de negócios, há no país mais de 2 mil instituições privadas de ensino superior e 1,2 mil grupos mantenedores. Grande parte são empresas familiares com dificuldades financeiras, destaca o representante do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), o professor Hermes Ferreira Figueiredo. "Em cinco anos, 30 grupos deverão controlar 70% do segmento", acredita Figueiredo, também presidente do grupo Cruzeiro do Sul Educacional.
O setor privado tem grandes perspectivas de crescimento, destaca o executivo sênior do HSBC Private Banking, José Feliciano. "O ensino privado representa 75% do setor de educação", diz. E são essas instituições que têm condição de crescer e contribuir para aumentar a popularização. No Brasil, apenas 20% dos jovens entre 18 e 24 anos estão matriculados. Na Argentina, esse índice é de 61%, no Chile, de 43%, e na Rússia, 68%.
Valor Econômico, Alessandra Bellotto, 05/nov
O setor de educação entrou no radar dos gestores e administradores dos tradicionais fundos imobiliários. O alvo são os imóveis que abrigam os campi das instituições privadas, especialmente de ensino superior, e seu potencial de retorno na forma de receitas com aluguéis.
O primeiro negócio público, em abril, envolveu a compra pelo fundo CSHG Real State, administrado pela Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), do imóvel onde fica o campus de Pirituba, na zona Oeste de São Paulo, da Anhanguera Educacional, companhia aberta líder no mercado brasileiro de ensino superior.
A Anhanguera Educacional também dá nome a um novo fundo imobiliário, de R$ 38 milhões, que acaba de receber o registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Estruturada pela Brazilian Mortgages, a carteira se prepara para fazer a primeira emissão primária de cotas, no total de 381.378, com valor unitário de R$ 100 cada. A aplicação mínima para o investidor será de R$ 10 mil.
O objetivo do fundo, que será administrado pelo Banco Ourinvest, é adquirir terrenos e imóveis comerciais para a exploração mediante locação para a Anhanguera Educacional Participações S.A. (Aesapar), holding que controla a Anhanguera Educacional. Os recursos a serem levantados com a oferta serão destinados à compra de imóvel localizado na Rodovia Régis Bittencourt, no Taboão da Serra (SP), já com a garantia do contrato de locação de 15 anos. A aquisição do imóvel será feita por aproximadamente R$ 37,4 milhões. O valor do aluguel foi fixado em R$ 373,9 mil, o equivalente a 1% do valor do imóvel. Novas emissões estão previstas, aponta o prospecto preliminar.
Outro fundo com foco no setor de educação está prestes a sair do forno. Batizado de Educacional, chegará ao mercado com a expectativa de captar R$ 200 milhões, aponta o prospecto preliminar. A estruturação e administração ficarão a cargo das mesmas instituições do Anhanguera Educacional. A nova oferta, contudo, marca a estreia de duas assets no setor de fundos imobiliários: Claritas Administração de Recursos e Credit Suisse Brasil. Ambas vão atuar como gestoras da carteira.
O fundo terá como política buscar oportunidades de aquisição de imóveis para posterior locação para instituições de ensino superior ou empresas controladas por escolas superiores. Serão alvo dos gestores empreendimentos imobiliários de grupos educacionais com mais de 10 mil alunos e localizados em regiões metropolitanas de qualquer cidade brasileira.
A fim de diversificar os riscos, foi fixado o limite de 25% do patrimônio para aplicação em um único empreendimento e em único locador. Assim, a carteira de investimentos do fundo deverá ter, pelo menos, quatro diferentes imóveis com quatro diferentes locatários. Nessa primeira emissão, serão ofertadas até 200 mil cotas, com valor unitário de R$ 1 mil cada. A aplicação mínima será de R$ 30 mil, o que para o tamanho da emissão sinaliza a intenção de pulverizar a operação.
Operações como essas serão cada vez mais comuns daqui para frente, acreditam os especialistas. Do lado do mercado de fundos imobiliários, a demanda do investidor anda bastante aquecida em função dos retornos atraentes se comparados à atual taxa de juros. A isenção de imposto de renda sobre os rendimentos distribuídos a partir das receitas com os aluguéis dos imóveis para o investidor pessoa física torna a aplicação mais rentável do que muito fundo de renda fixa.
Levantamento da Rio Bravo com 18 fundos negociados em bolsa há pelo menos um ano mostra que o retorno médio entre janeiro e agosto superou os 42%, entre valorização das cotas no mercado e rendimento distribuído. Só com a renda mensal proveniente dos aluguéis dos imóveis, os investidores tiveram um ganho médio de 7,58% em oito meses sobre o valor de mercado dos fundos na virada do ano. O desempenho equivale a 137,59% da variação do CDI.
O setor de educação também oferece boas oportunidades para os fundos, dada a expectativa de continuidade do movimento de consolidação. No ano passado, foram fechados mais de R$ 650 milhões em negócios de fusões e aquisições, volume recorde para o setor, segundo dados de mercado. Só a Anhanguera fechou 15 aquisições. Neste ano, a onda continua, com destaque para a compra de participação na Kroton Educacional pelo fundo de private equity Advent e do Pueri Domus pelo SEB - Sistema Educacional Brasileiro.
Para o fundo, a consolidação significa mais imóveis passíveis de aquisição e já com contrato de locação de longo prazo garantido. Conforme destaca Sérgio Werther Duque Estrada, sócio da consultoria financeira Valormax, há muitos negócios para sair em função da política agressiva de expansão de grandes grupos como Anhanguera, Estácio de Sá, Kroton, além do avanço de estrangeiros como os americanos Laureate, que em 2005 assumiu o controle da Anhembi Morumbi, e DeVry, dono da Fanor, entre outros. "Esses grupos só compram o negócio de educação, os imóveis ficam sempre de fora das transações", afirma. Ele conta que a negociação, contudo, já sai com o contrato de locação.
Para se ter ideia do potencial de negócios, há no país mais de 2 mil instituições privadas de ensino superior e 1,2 mil grupos mantenedores. Grande parte são empresas familiares com dificuldades financeiras, destaca o representante do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), o professor Hermes Ferreira Figueiredo. "Em cinco anos, 30 grupos deverão controlar 70% do segmento", acredita Figueiredo, também presidente do grupo Cruzeiro do Sul Educacional.
O setor privado tem grandes perspectivas de crescimento, destaca o executivo sênior do HSBC Private Banking, José Feliciano. "O ensino privado representa 75% do setor de educação", diz. E são essas instituições que têm condição de crescer e contribuir para aumentar a popularização. No Brasil, apenas 20% dos jovens entre 18 e 24 anos estão matriculados. Na Argentina, esse índice é de 61%, no Chile, de 43%, e na Rússia, 68%.
31 de out. de 2009
CURSO GESTÃO DE CONDOMINIOS
Curso GESTÃO DE EVENTOS.
Curso PROSPECÇÃO DE NEGÓCIOS
11 de out. de 2009
Jacques Schwartzman: O novo programa de financiamento estudantil
Estado de Minas em 4 de outubro de 2009
O Novo FIES
Acaba de ser aprovado pelo Congresso o projeto de lei que muda as regras do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior(FIES). São várias as mudanças. A Caixa Econômica Federal deixa de ser o agente operador, passando esta atribuição para o FNDE/MEC, prazos mais dilatados de reembolso são introduzidos e para algumas áreas (medicina e licenciaturas, principalmente) é possível pagar o crédito com trabalho em órgão público. No entanto, a medida mais importante é a que procura trazer para o mercado de crédito educativo instituições financeiras, como os bancos comerciais, que até este momento têm uma participação irrelevante.
É de se indagar porque os bancos não se sentem atraídos. Possivelmente porque o risco é muito elevado quando comparado com outros financiamentos, tais como de automóveis e imóveis. Nestes casos, os próprios bens financiados servem de garantia, o que não ocorre com o financiamento de pessoas à busca de melhor qualificação, cujo ativo gerado é intangível. É preciso portanto exigir garantias de pessoas que não as tem, tornando mais difícil a concessão de credito. O setor bancário sofre também da concorrência do FIES que trabalha com taxas muito baixas, em alguns casos de 3,5% a.a.
O Projeto trata de eliminar o risco dos agentes. A solução encontrada foi a de distribuir parte deste risco às Instituições de Ensino Superior, que entram com entre 15 e 30% dos recursos, tornando-as mais responsáveis na escolha dos que vão receber o empréstimo. As reservas do FIES cobrem os restantes 70% ou 85%. Assim, se um aluno, depois de todas as tentativas amigáveis e judiciais de cobrança, permanecer com um saldo devedor de digamos, 10 mil reais, a IES repassará ao FIES entre 1500 e 3000 reais e o FIES transferirá este montante e mais 7000 reais para o agente financeiro. Isto será suficiente para atrair os bancos ao programa? Aguardemos para ver as respostas. De qualquer maneira é uma boa tentativa.
O crescimento do ensino superior agora depende da capacidade de pagamento dos alunos no setor privado, que parece estar chegando ao limite. No setor público, apesar do Programa de Expansão e do REUNI, as vagas não serão suficientes para atender à demanda, mesmo porque os alunos que entrarem por estas vias serão os provavelmente os melhores do setor privado devido à dificuldade do Vestibular, que são também em geral os que têm mais capacidade para pagar, o que se constituirá num golpe contra as privadas. Para compensar, o ProUni está colocando no setor privado cerca de 400 mil alunos carentes e de bom desempenho no ENEM.
Em síntese, o problema atual não é a falta de oferta em termos agregados, pois no setor privado temos 1,3 milhões de vagas não preenchidas. O que está faltando é a capacidade de pagamento dos possíveis demandantes. A extensão do crédito, inclusive aos estudantes carentes, é uma boa forma de se financiar os alunos, pois estaremos aumentando suas chances de obter uma remuneração mais elevada, se comparada ao que ganhariam se tivessem somente o curso médio, e com isto teriam como pagar o empréstimo. Sem dúvida este é um caminho mais justo do que as bolsas do ProUni ou o ensino gratuito nos estabelecimentos públicos.
Jacques Schwartzman
Diretor do CESPE/UFMG
O Novo FIES
Acaba de ser aprovado pelo Congresso o projeto de lei que muda as regras do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior(FIES). São várias as mudanças. A Caixa Econômica Federal deixa de ser o agente operador, passando esta atribuição para o FNDE/MEC, prazos mais dilatados de reembolso são introduzidos e para algumas áreas (medicina e licenciaturas, principalmente) é possível pagar o crédito com trabalho em órgão público. No entanto, a medida mais importante é a que procura trazer para o mercado de crédito educativo instituições financeiras, como os bancos comerciais, que até este momento têm uma participação irrelevante.
É de se indagar porque os bancos não se sentem atraídos. Possivelmente porque o risco é muito elevado quando comparado com outros financiamentos, tais como de automóveis e imóveis. Nestes casos, os próprios bens financiados servem de garantia, o que não ocorre com o financiamento de pessoas à busca de melhor qualificação, cujo ativo gerado é intangível. É preciso portanto exigir garantias de pessoas que não as tem, tornando mais difícil a concessão de credito. O setor bancário sofre também da concorrência do FIES que trabalha com taxas muito baixas, em alguns casos de 3,5% a.a.
O Projeto trata de eliminar o risco dos agentes. A solução encontrada foi a de distribuir parte deste risco às Instituições de Ensino Superior, que entram com entre 15 e 30% dos recursos, tornando-as mais responsáveis na escolha dos que vão receber o empréstimo. As reservas do FIES cobrem os restantes 70% ou 85%. Assim, se um aluno, depois de todas as tentativas amigáveis e judiciais de cobrança, permanecer com um saldo devedor de digamos, 10 mil reais, a IES repassará ao FIES entre 1500 e 3000 reais e o FIES transferirá este montante e mais 7000 reais para o agente financeiro. Isto será suficiente para atrair os bancos ao programa? Aguardemos para ver as respostas. De qualquer maneira é uma boa tentativa.
O crescimento do ensino superior agora depende da capacidade de pagamento dos alunos no setor privado, que parece estar chegando ao limite. No setor público, apesar do Programa de Expansão e do REUNI, as vagas não serão suficientes para atender à demanda, mesmo porque os alunos que entrarem por estas vias serão os provavelmente os melhores do setor privado devido à dificuldade do Vestibular, que são também em geral os que têm mais capacidade para pagar, o que se constituirá num golpe contra as privadas. Para compensar, o ProUni está colocando no setor privado cerca de 400 mil alunos carentes e de bom desempenho no ENEM.
Em síntese, o problema atual não é a falta de oferta em termos agregados, pois no setor privado temos 1,3 milhões de vagas não preenchidas. O que está faltando é a capacidade de pagamento dos possíveis demandantes. A extensão do crédito, inclusive aos estudantes carentes, é uma boa forma de se financiar os alunos, pois estaremos aumentando suas chances de obter uma remuneração mais elevada, se comparada ao que ganhariam se tivessem somente o curso médio, e com isto teriam como pagar o empréstimo. Sem dúvida este é um caminho mais justo do que as bolsas do ProUni ou o ensino gratuito nos estabelecimentos públicos.
Jacques Schwartzman
Diretor do CESPE/UFMG
5 de set. de 2009
O FEBEAPÁ do ENADE, revisited! (Simon's Site)
Leiam a brilhante análise do Dr. Simon sobre a matéria do Estado de São Paulo, é de parar pra pensar!
MEC: um em cada 4 professores se forma em curso ruim”, diz O Estado de São Paulo, dando como ruim uma notícia que, se fosse verdadeira, seria ótima: 3 em cada 4 professores se forma em um bom curso!
TEM SENTIDO NÃO ACHAM? SE APENAS UM TEM UMA FORMAÇÃ RUIM SIGNIFICA QUE OS OUTROS 3 SÃO DE ÓTIMA FORMAÇÃO, SERÁ?!(COMENTÁRIO MEU)
Mas é claro que não é nada disto. Como os resultados das provas do ENADE são “normalizados” em uma distribuição simétrica, sempre vai haver mais ou menos um quarto no nível inferior, mais ou menos um quarto no nível superior, e muitos cursos no meio. Este mesmo tipo de bobagem aparece em outras notícias, que procuram comparar resultados de áreas diferentes, como se as pontuações fossem comparáveis. Também não faz sentido comparar os resultados de um ano para outro, porque as provas variam de ano a ano, e todas são “normalizadas” cada ano.
O fato é que o ENADE não trabalha com conceitos de “bom”, “ruim” ou mais ou menos, mas, simplesmente, ordena os cursos em uma escala de 5 pontos, distribuições parecidas para cada área como a do quadro ao lado, feito para todas as áreas em conjunto. Se todos os cursos forem muito bons, ou muito ruins, a distribuição vai ser sempre a mesma.
A culpa das bobagens é, em parte, da imprensa, que já deveria ter entendido isto, e não continuar a repetir os mesmos equívocos ano a ano. Mas a culpa também é do MEC, que continua produzindo e publicando estes índices apesar dos grandes problemas que existem na maneira em que são calculados, coisa também já suficientemente discutida (veja “O Conceito Preliminar dos Cursos e as boas práticas de avaliação da Educação Superior”).
Nos debates sobre a avaliação da educação, eu sempre fui a favor da utilização de dados quantitativos e comparáveis; mas o mal uso reiterado destas metodologias dá muita força aos argumentos dos que sempre se opuseram a elas.
—–
FEBEAPÁ: para as novas gerações, que não sabem, trata-se do Festival de Besteiras que Assola o País, frase criada décadas atrás por Estanislao Ponte Preta. (Disponível em http://www.releituras.com/spontepreta_festival.asp)
MEC: um em cada 4 professores se forma em curso ruim”, diz O Estado de São Paulo, dando como ruim uma notícia que, se fosse verdadeira, seria ótima: 3 em cada 4 professores se forma em um bom curso!
TEM SENTIDO NÃO ACHAM? SE APENAS UM TEM UMA FORMAÇÃ RUIM SIGNIFICA QUE OS OUTROS 3 SÃO DE ÓTIMA FORMAÇÃO, SERÁ?!(COMENTÁRIO MEU)
Mas é claro que não é nada disto. Como os resultados das provas do ENADE são “normalizados” em uma distribuição simétrica, sempre vai haver mais ou menos um quarto no nível inferior, mais ou menos um quarto no nível superior, e muitos cursos no meio. Este mesmo tipo de bobagem aparece em outras notícias, que procuram comparar resultados de áreas diferentes, como se as pontuações fossem comparáveis. Também não faz sentido comparar os resultados de um ano para outro, porque as provas variam de ano a ano, e todas são “normalizadas” cada ano.
O fato é que o ENADE não trabalha com conceitos de “bom”, “ruim” ou mais ou menos, mas, simplesmente, ordena os cursos em uma escala de 5 pontos, distribuições parecidas para cada área como a do quadro ao lado, feito para todas as áreas em conjunto. Se todos os cursos forem muito bons, ou muito ruins, a distribuição vai ser sempre a mesma.
A culpa das bobagens é, em parte, da imprensa, que já deveria ter entendido isto, e não continuar a repetir os mesmos equívocos ano a ano. Mas a culpa também é do MEC, que continua produzindo e publicando estes índices apesar dos grandes problemas que existem na maneira em que são calculados, coisa também já suficientemente discutida (veja “O Conceito Preliminar dos Cursos e as boas práticas de avaliação da Educação Superior”).
Nos debates sobre a avaliação da educação, eu sempre fui a favor da utilização de dados quantitativos e comparáveis; mas o mal uso reiterado destas metodologias dá muita força aos argumentos dos que sempre se opuseram a elas.
—–
FEBEAPÁ: para as novas gerações, que não sabem, trata-se do Festival de Besteiras que Assola o País, frase criada décadas atrás por Estanislao Ponte Preta. (Disponível em http://www.releituras.com/spontepreta_festival.asp)
MEC: um em cada 4 professores se forma em curso ruim
AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - Um em cada quatro futuros professores do País se forma em cursos de má qualidade. São 71 mil alunos em 292 cursos de Pedagogia que receberam os mais baixos conceitos em avaliações do Ministério da Educação (MEC). Só 9 dos 763 avaliados tiveram nota máxima. A má formação de professores é apontada por especialistas como uma das causas da baixa qualidade do ensino - principalmente público - no Brasil. Recentemente, governos federal e do Estado de São Paulo lançaram programas para formar mais docentes em universidades de excelência e capacitar os que estão trabalhando.
A quantidade de cursos de Pedagogia ruins cresceu desde a última avaliação, em 2005. Eram 172 cursos com índices 1 e 2 no Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade), o que equivalia a 28,8% do total, e agora são 30,1%. A área, que forma professores, coordenadores e diretores para as escolas brasileiras, tem hoje 284 mil alunos. É a terceira graduação com o maior número de estudantes no País e a mais numerosa entre as avaliadas no ano passado.
O MEC divulgou ontem os resultados de exames feitos em 30 áreas. Além de Pedagogia, foram avaliadas as engenharias, licenciaturas e cursos tecnológicos. O cruzamento dos resultados da avaliação com o número de alunos foi realizado pelo Estado. O ministério agrupa as áreas da graduação em três blocos e a cada ano um deles passa pelos exames. Os formandos e os calouros participam do Enade, que substituiu o Provão.
"Uma melhora contribuiria muito para o avanço da qualidade da educação no País", diz a diretora executiva da Fundação Lemann, Ilona Becskeházy. Segundo ela, quem faz Pedagogia hoje no Brasil é o jovem já mal formado pelo ensino básico e que opta por curso menos concorrido. "Se quisermos ter professores melhores, os cursos devem exigir mais dos que entram."
Especialistas alertam para o excesso de teoria nos cursos de Pedagogia. "Há distanciamento da realidade da sala de aula. O curso forma para ser especialista, professor de faculdade, e não professor de sala de aula", diz Zélia Cavalcanti, coordenadora do Centro de Formação da Escola da Vila. O professor da Faculdade de Educação da USP Ocimar Munhoz Alavarse acredita que os cursos de formação de professores são o grande desafio na educação básica brasileira. "Não temos reserva de mercado, há que se trabalhar com os professores que temos."
Déficit
O Brasil tem déficit de professores principalmente em áreas como biologia, física e química. Neste ano, o governo federal lançou um programa com 331 mil vagas em cursos de Licenciatura de universidades públicas para professores que já lecionam e não têm graduação ou são formados em disciplinas diferentes das que atuam. Entre os piores cursos de Pedagogia há 59 oferecidos por instituições públicas, entre elas, nove federais. A Unesp têm quatro cursos entre os melhores do País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
SÃO PAULO - Um em cada quatro futuros professores do País se forma em cursos de má qualidade. São 71 mil alunos em 292 cursos de Pedagogia que receberam os mais baixos conceitos em avaliações do Ministério da Educação (MEC). Só 9 dos 763 avaliados tiveram nota máxima. A má formação de professores é apontada por especialistas como uma das causas da baixa qualidade do ensino - principalmente público - no Brasil. Recentemente, governos federal e do Estado de São Paulo lançaram programas para formar mais docentes em universidades de excelência e capacitar os que estão trabalhando.
A quantidade de cursos de Pedagogia ruins cresceu desde a última avaliação, em 2005. Eram 172 cursos com índices 1 e 2 no Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade), o que equivalia a 28,8% do total, e agora são 30,1%. A área, que forma professores, coordenadores e diretores para as escolas brasileiras, tem hoje 284 mil alunos. É a terceira graduação com o maior número de estudantes no País e a mais numerosa entre as avaliadas no ano passado.
O MEC divulgou ontem os resultados de exames feitos em 30 áreas. Além de Pedagogia, foram avaliadas as engenharias, licenciaturas e cursos tecnológicos. O cruzamento dos resultados da avaliação com o número de alunos foi realizado pelo Estado. O ministério agrupa as áreas da graduação em três blocos e a cada ano um deles passa pelos exames. Os formandos e os calouros participam do Enade, que substituiu o Provão.
"Uma melhora contribuiria muito para o avanço da qualidade da educação no País", diz a diretora executiva da Fundação Lemann, Ilona Becskeházy. Segundo ela, quem faz Pedagogia hoje no Brasil é o jovem já mal formado pelo ensino básico e que opta por curso menos concorrido. "Se quisermos ter professores melhores, os cursos devem exigir mais dos que entram."
Especialistas alertam para o excesso de teoria nos cursos de Pedagogia. "Há distanciamento da realidade da sala de aula. O curso forma para ser especialista, professor de faculdade, e não professor de sala de aula", diz Zélia Cavalcanti, coordenadora do Centro de Formação da Escola da Vila. O professor da Faculdade de Educação da USP Ocimar Munhoz Alavarse acredita que os cursos de formação de professores são o grande desafio na educação básica brasileira. "Não temos reserva de mercado, há que se trabalhar com os professores que temos."
Déficit
O Brasil tem déficit de professores principalmente em áreas como biologia, física e química. Neste ano, o governo federal lançou um programa com 331 mil vagas em cursos de Licenciatura de universidades públicas para professores que já lecionam e não têm graduação ou são formados em disciplinas diferentes das que atuam. Entre os piores cursos de Pedagogia há 59 oferecidos por instituições públicas, entre elas, nove federais. A Unesp têm quatro cursos entre os melhores do País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
15 de ago. de 2009
Ensino gratuito, gestão privada, isso dá certo?
Steve Barr, criador das escolas Green Dot, acessor político que tomou a administração da educação (escolas de ensino médio da periferia) da Prefeitura de Los Angeles, em entrevista a Revista Época (17/08/2009) falou sobre o modelo de escolas charter, financiadas pelo poder público e gestão pela iniciativa privada, que respondeu com a recuperação de jovens na seguinte proporção: no início menos de 50% de alunos concluiam o ensino médio, hoje 76% chegam as universidades.
São 19 escolas em bairros violentos e pobres. Talvez seja o caminho...
9 de ago. de 2009
ÀGORA CULTURAL Eventos e Consultoria Ltda.
Àgora Grega
Breve Histórico
Atenas foi à cidade mais influente da Grécia.
Sua maior colaboração para o mundo moderno foi o desenvolvimento das artes como o teatro, a filosofia e a arquitetura, sua importância cultural é incontestável!
A ágora de Atenas foi um espaço público de fundamental importância na constituição do espaço urbano da Atenas clássica. Atualmente, encontra-se em ruínas e é considerada bem tombado e um dos principais espaços turísticos da cidade de Atenas e de toda a Grécia.
A ágora possuía papel importante na configuração da democracia ateniense e na política da cidade, sendo o local, por excelência, da manifestação da opinião pública, adequado à cidadania cotidiana.
Caracterizava-se como uma grande praça, um vazio contrastante em meio ao casario compacto típico da Atenas clássica. Em sua face Oeste era limitada por uma seqüência de edifícios públicos, cada um representando um papel diferente na vida política da cidade. Em sua face leste, estava limitada por mercados e feiras livres.
A ágora localizava-se em um dos pontos mais baixos de Atenas, de forma que era possível, dali, vislumbrar com um olhar os outros três espaços importantes na constituição da política da cidade: a acrópole, "cidade alta" abriga algumas das mais famosas edificações do mundo antigo, como o Partenon e o Erecteion, o areópago, conselho de membros da aristocracia grego ateniense, siginifica algo como "Colina de Ares", em referência ao deus da guerra e a pnyx, espaço no qual se realizava a Assembléia popular, localizados à meia altura entre a ágora e a acrópole.
Segundo Kerferd, “O poder de expressar as idéias de uma forma clara e susceptível de persuadir uma audiência era considerado uma arte que precisava de ser aprendida e ensinada”. O trabalho dos sofistas, aqueles que ensinavam como conduzir as palavras na ágora, mostrava-se cada vez mais imprescindível.
Neste contexto e inspirada nesta magnífica fonte de formação cultural surge a Àgora Cultural Eventos e Consultoria Ltda., uma empresa de espírito inovador, comprometida com o ensinar e o aprender, voltada para as temáticas que envolvem o mundo contemporâneo urbano, com suas peculiaridades sociais, econômicas, ambientais, culturais e políticas, trazendo soluções viáveis e eficazes para seus projetos.
Cursos de extensão - UGF
A Universidade Gama Filho, iniciará a divulgação de cursos de extensão na unidade da Rua do Rosário (Pòs graduação).
Apresentei 7 projetos e 5 estarão sob a minha responsabilidade, a saber:
# BIODIREITO
# LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
# LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
# COACHING
# PLANO DIRETOR - Urbanização: revitalização dos Centros Urbanos
# PLANOS DE NEGÓCIOS - CAMILLA DIAS
# Inventário, Partilha de bens, Separação Consensual e Divórcio por via administrativa ou judicial- FERNANDA BORGES.
Datas a serem divulgadas. Aguardem novidades.
Apresentei 7 projetos e 5 estarão sob a minha responsabilidade, a saber:
# BIODIREITO
# LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
# LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
# COACHING
# PLANO DIRETOR - Urbanização: revitalização dos Centros Urbanos
# PLANOS DE NEGÓCIOS - CAMILLA DIAS
# Inventário, Partilha de bens, Separação Consensual e Divórcio por via administrativa ou judicial- FERNANDA BORGES.
Datas a serem divulgadas. Aguardem novidades.
18 de mai. de 2009
DECRETO Nº 6.729, DE 12 DE JANEIRO DE 2009.
Promulga o Protocolo de Integração Educativa e Reconhecimento de Certificados e Estudos de Nível Fundamental e Médio Não-Técnico entre os Estados Partes do Mercosul, Bolívia e Chile, assinado em Brasília, em 5 de dezembro de 2002.
Acessar em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6729.htm
Acessar em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6729.htm
15 de mai. de 2009
Escolas técnicas empregam mais de 70% de seus alunos
Editado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Nº 803 - Brasília, 11 de Maio de 2009 * *
Do total de alunos de nível médio que estudaram em escolas técnicas federais entre 2003 e 2007, 72% estão empregados e 65% trabalham em sua área de formação. Os dados foram revelados por uma pesquisa inédita feita pelo Ministério da Educação (MEC). Foram ouvidos 2.657 ex-alunos de 130 instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
A alta absorção dos técnicos é acompanhada por outras boas avaliações como, por exemplo, a remuneração dos que estão empregados. Entre os que trabalham, 59% acreditam que seu salário está na média do mercado e 11% dizem receber mais que a média. Dos estudantes ouvidos na pesquisa, 84% cursaram o ensino médio em escola pública e 68% cursaram o ensino fundamental em instituições públicas.
A pesquisa também trouxe dados sobre a interação das escolas técnicas federais com o arranjo produtivo local das regiões. A orientação do MEC é para que as escolas levem em consideração o mercado local para definir a oferta de cursos técnicos. Entre os que estão empregados, 74% trabalham a até 50 quilômetros de distância dos municípios onde fizeram seus cursos.
* Formação - *A continuidade dos estudos e a adequação da formação profissional recebida também foram tema da pesquisa. O percentual dos que qualificaram a formação recebida como boa e ótima foi de 90%.
“Os resultados da pesquisa comprovam o grau de excelência da rede federal de educação profissional e tecnológica”, disse Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional do MEC. “Essa mesma rede, que se destaca nos exames oficiais de avaliação (Enem e Enade), agora demonstra a empregabilidade e inserção dos seus alunos em suas respectivas regiões de formação e a valorização profissional.”
*A pesquisa –* Realizada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Setec/MEC, a Pesquisa Nacional de Egressos dos Cursos Técnicos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (2003-2007) buscou analisar a formação técnica de nível médio ofertada pelas instituições da Rede Federal em relação a três aspectos: empregabilidade dos egressos, continuidade dos estudos após a conclusão do curso técnico e avaliação da formação técnica recebida.
O levantamento foi realizado em 153 instituições. Destas, 85% responderam. Com base nos dados fornecidos pelas instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica, foi possível elaborar um banco de dados com 72.657 registros. Deste total, foi extraído o grupo pesquisado, de maneira a garantir a representatividade de todas as regiões do País.
Nº 803 - Brasília, 11 de Maio de 2009 * *
Do total de alunos de nível médio que estudaram em escolas técnicas federais entre 2003 e 2007, 72% estão empregados e 65% trabalham em sua área de formação. Os dados foram revelados por uma pesquisa inédita feita pelo Ministério da Educação (MEC). Foram ouvidos 2.657 ex-alunos de 130 instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
A alta absorção dos técnicos é acompanhada por outras boas avaliações como, por exemplo, a remuneração dos que estão empregados. Entre os que trabalham, 59% acreditam que seu salário está na média do mercado e 11% dizem receber mais que a média. Dos estudantes ouvidos na pesquisa, 84% cursaram o ensino médio em escola pública e 68% cursaram o ensino fundamental em instituições públicas.
A pesquisa também trouxe dados sobre a interação das escolas técnicas federais com o arranjo produtivo local das regiões. A orientação do MEC é para que as escolas levem em consideração o mercado local para definir a oferta de cursos técnicos. Entre os que estão empregados, 74% trabalham a até 50 quilômetros de distância dos municípios onde fizeram seus cursos.
* Formação - *A continuidade dos estudos e a adequação da formação profissional recebida também foram tema da pesquisa. O percentual dos que qualificaram a formação recebida como boa e ótima foi de 90%.
“Os resultados da pesquisa comprovam o grau de excelência da rede federal de educação profissional e tecnológica”, disse Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional do MEC. “Essa mesma rede, que se destaca nos exames oficiais de avaliação (Enem e Enade), agora demonstra a empregabilidade e inserção dos seus alunos em suas respectivas regiões de formação e a valorização profissional.”
*A pesquisa –* Realizada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Setec/MEC, a Pesquisa Nacional de Egressos dos Cursos Técnicos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (2003-2007) buscou analisar a formação técnica de nível médio ofertada pelas instituições da Rede Federal em relação a três aspectos: empregabilidade dos egressos, continuidade dos estudos após a conclusão do curso técnico e avaliação da formação técnica recebida.
O levantamento foi realizado em 153 instituições. Destas, 85% responderam. Com base nos dados fornecidos pelas instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica, foi possível elaborar um banco de dados com 72.657 registros. Deste total, foi extraído o grupo pesquisado, de maneira a garantir a representatividade de todas as regiões do País.
9 de mai. de 2009
O Rio de Janeiro, as escolas e as OSs... quem ganhará com isso?
Para saber um pouco mais sobre estas ONGs e a qualificação (OS) dada as Instituições de caráter privado e sem fins lucrativos, sugiro uma leitura a Cartilha da OAB de São Paulo.
O IBGE em parceria com o MDS (Ministério de Desenvolvimento e Combate a Fome), elaborou uma Pesquisa pioneira sobre as Entidades Sociais Privadas sem fins lucrativos no Brasil, de um total de 33.000 cadastramentos apenas 16.000 atendiam as definições do MDS os resultados encontram-se em http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1047&id_pagina=1
OS - Organização Social.
É uma qualificação que pode ser outorgada pelo Poder Executivo às pessoas jurídicas sem fins lucrativos que a pleitearem e cumprirem os requisitos legais para obtê-la, deverão estar prévia, formal e juridicamente constituídas sob a forma de associação ou fundação sem fins lucrativos, conforme regras definidas pelo Código Civil, as que receberem esta qualificação continuaram a ser uma associação civil ou fundação de direito privado, não fazendo parte da Administração Pública.
Cartilha da OAB/SP
O trabalho é amplo, principalmente diante de mudanças na regulamentação do setor. Cada vez mais, o Estado vem se distanciando de sua missão de garantir educação, saúde, lazer e segurança para a população, especialmente a mais carente. Para vencer essas deficiências, o Poder Público vem se unindo a parceiros, como as ONGs, que desenvolvem atividades capazes de contribuir para reduzir a exclusão social e evidenciar que somos todos socialmente responsáveis. O Terceiro Setor demonstra que podemos e devemos encontrar respostas criativas para muitos problemas da população, tornando-se um setor estratégico para construir um futuro melhor para todos os brasileiros. (Luiz FLÁVIO BORGES D'URSO)
Fonte: http://www.oscejam.org.br/os/pdf/OAB-OS.pdf%20(link)
O IBGE em parceria com o MDS (Ministério de Desenvolvimento e Combate a Fome), elaborou uma Pesquisa pioneira sobre as Entidades Sociais Privadas sem fins lucrativos no Brasil, de um total de 33.000 cadastramentos apenas 16.000 atendiam as definições do MDS os resultados encontram-se em http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1047&id_pagina=1
OS - Organização Social.
É uma qualificação que pode ser outorgada pelo Poder Executivo às pessoas jurídicas sem fins lucrativos que a pleitearem e cumprirem os requisitos legais para obtê-la, deverão estar prévia, formal e juridicamente constituídas sob a forma de associação ou fundação sem fins lucrativos, conforme regras definidas pelo Código Civil, as que receberem esta qualificação continuaram a ser uma associação civil ou fundação de direito privado, não fazendo parte da Administração Pública.
Cartilha da OAB/SP
O trabalho é amplo, principalmente diante de mudanças na regulamentação do setor. Cada vez mais, o Estado vem se distanciando de sua missão de garantir educação, saúde, lazer e segurança para a população, especialmente a mais carente. Para vencer essas deficiências, o Poder Público vem se unindo a parceiros, como as ONGs, que desenvolvem atividades capazes de contribuir para reduzir a exclusão social e evidenciar que somos todos socialmente responsáveis. O Terceiro Setor demonstra que podemos e devemos encontrar respostas criativas para muitos problemas da população, tornando-se um setor estratégico para construir um futuro melhor para todos os brasileiros. (Luiz FLÁVIO BORGES D'URSO)
Fonte: http://www.oscejam.org.br/os/pdf/OAB-OS.pdf%20(link)
O Milagre do Harlen
The Harlem Miracle
By DAVID BROOKS
By DAVID BROOKS
Escolas criadas para crianças de baixo nível sócioeconômico que apresentaram bons resultados em um espaço temporal relativamente curto, eliminando as diferenças entre negros e brancos (crianças); ensinam 'boas maneiras" avaliam resultados permanentemente e mudam professores que não apresentam bom desempenho.
São conhecidas como no excuses and charter school, escolas independentes que trabalham com o apoio público e sem desculpas ... se é possível lá porque não seria possível aqui?
Reportagem na íntegra no New York Times de 7 de maio de 2009.
5 de mai. de 2009
MEC quer eliminar divisão por disciplinas no Ensino Médio
DISTRITO FEDERAL, Brasília - O Ministério da Educação (MEC) pretende acabar com a divisão por disciplinas presente no atual currículo do ensino médio, o antigo colegial - considerado pelo governo como a etapa mais problemática do sistema educacional-. A intenção é criar quatro grupos mais amplos (línguas; matemática; humanas; e exatas e biológicas). As informações são do jornal Folha de S. Paulo. A mudança ocorrerá por meio de incentivo financeiro e técnico do MEC aos estados (responsáveis pela etapa), pois a União não pode impor o sistema. O Conselho Nacional de Educação discute a proposta nesta segunda e terça-feira e deve aprová-la em junho. O governo Lula pretende que já no próximo ano algumas redes adotem o programa, de forma experimental. No médio prazo, espera que esteja no país todo. Segundo o MEC, o currículo atual, fragmentado e sem aplicabilidade, reduz o interesse do jovem pela escola e a qualidade do ensino. Está previsto também o aumento da carga horária (de 2.400 horas para 3.000 horas, acréscimo de 25%). Segundo a proposta, as escolas terão liberdade para organizar seus currículos, desde que sigam as diretrizes federais e uma base comum. Poderão decidir a forma de distribuição dos conteúdos das disciplinas nos grupos e também o foco do programa (trabalho, ciência, tecnologia ou cultura). Segundo o ministério da educação, neste momento está sendo trabalhado apenas o desenho conceitual e ainda não há uma definição dos detalhes da implementação ou dos custos. O relator do processo no conselho, Francisco Cordão, disse que dará parecer favorável para a mudança.
Fonte: Portal Terra
DISTRITO FEDERAL, Brasília - O Ministério da Educação (MEC) pretende acabar com a divisão por disciplinas presente no atual currículo do ensino médio, o antigo colegial - considerado pelo governo como a etapa mais problemática do sistema educacional-. A intenção é criar quatro grupos mais amplos (línguas; matemática; humanas; e exatas e biológicas). As informações são do jornal Folha de S. Paulo. A mudança ocorrerá por meio de incentivo financeiro e técnico do MEC aos estados (responsáveis pela etapa), pois a União não pode impor o sistema. O Conselho Nacional de Educação discute a proposta nesta segunda e terça-feira e deve aprová-la em junho. O governo Lula pretende que já no próximo ano algumas redes adotem o programa, de forma experimental. No médio prazo, espera que esteja no país todo. Segundo o MEC, o currículo atual, fragmentado e sem aplicabilidade, reduz o interesse do jovem pela escola e a qualidade do ensino. Está previsto também o aumento da carga horária (de 2.400 horas para 3.000 horas, acréscimo de 25%). Segundo a proposta, as escolas terão liberdade para organizar seus currículos, desde que sigam as diretrizes federais e uma base comum. Poderão decidir a forma de distribuição dos conteúdos das disciplinas nos grupos e também o foco do programa (trabalho, ciência, tecnologia ou cultura). Segundo o ministério da educação, neste momento está sendo trabalhado apenas o desenho conceitual e ainda não há uma definição dos detalhes da implementação ou dos custos. O relator do processo no conselho, Francisco Cordão, disse que dará parecer favorável para a mudança.
Fonte: Portal Terra
04 / 05 /2009
3 de mai. de 2009
ESCOLA DE ARTES VISUAIS DO PARQUE LAGE - RJ
Esta DICA tem por objetivo divulgar este trabalho da Esc de Artes que abrange um público a partir de 4 anos de idade. Tem cursos gratuitos e uma gama de opções em outras oficinas.
Vale dar uma espiada no site.
SECRETARIA
Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Rua Jardim Botânico, 414 – Jardim BotânicoRio de Janeiro – RJ CEP 22.461-000
eav@eavparquelage.org.br
http://www.eavparquelage.org.br/
[55 21] 3257.1800 Fax 3257.1822
Funcionamento
Secretaria: 2ª a 5ª feira: 9h às 21h 6ª feira: 9h às 17h sábado: 10h às 13h
Cavalariças: 3ª a domingo: 12h às 20h
Cursos gratuitos de Produção
Público alvo
Estudantes a partir de 16 anos, matriculados em instituições de ensino fundamental, médio, superior, público ou privado
Inscrições 27 de abril a 23 de maio de 2009, na secretaria da EAV em formulário próprio.De segunda à quinta das 9h às 21h, sexta das 9h às 17h e sábado das 10h às 13h.
Documentos Comprovante atual de matrícula em instituição de ensino Documento de identidade
SeleçãoSerá feita pré-seleção a partir dos formulários de inscrição. Os candidatos pré-selecionados serão convocados para entrevista.
Entrevista 26 e 27 de maio de 2009 pela EAV.
Resultado30 de maio no site http://www.eavparquelage.org.br/
Início das aulas 01 de junho
Término das aulas 31 de julho de 2009
Curso 1
Design de exposiçãocom Luiz Alberto Zuñiga e Cintia Kury Soutoterça e quinta-feira, 17h30 / 19h30
Curso 2
Iluminação para artecom Rogério Emersonsegunda e quarta-feira, 17h30 / 19h30
Curso 3
Fotografia de obra de artecom Beto Felícioquarta e sexta-feira, 9h30 / 11h30
mailto:%20ensino@eavparquelage.org.br
Taxa de matrícula anual: R$ 25,00
OFICINAS DE CURTA DURAÇÃO
Cursos com dinâmicas específicas, oferecidos eventualmente.
Arte pública agora
Simone Michelin
14 de maio a 16 de julho5ª feira 17h – 19h 8 aulas = 16 horas2 x R$ 200
Mínimo de 5 e máximo de 10 participantes
Oficina dedicada à orientação crítica no desenvolvimento de trabalhos inscritos no território contemporâneo da arte pública. Focaliza os procedimentos híbridos que envolvem a utilização de diferentes meios e estratégias desde a performance até as tecnologias de ponta. Visa o acompanhamento e discussão da produção dos participantes.
Materiais em pintura
Katie van Scherpenberg25 a 29 de maio2ª à 6ª feira 10h às 13h 5 aulas = 15 horasR$ 300 Mínimo de 10 e máximo de 25 participantes
Curso intensivo, que enfoca os materiais usados em pintura e sua aplicação prática, tendo o papel como suporte. As aulas abrangem a feitura de bases com papéis e seu preparo com gesso e cola; a feitura de tintas; noções sobre pigmentos orgânicos e inorgânicos.
SoundArt@NAT
Franz Manata e Saulo Laudares23 de maio a 27 de junho
Turma 1: Sábado 11h – 13h 6 aulas = 12 horasR$ 270 Mínimo de 6 participantes
Trata-se de prática artística na forma de workshop. Durante seis encontros são discutidos Sound Art, som e imagem, música no século XX e música eletrônica, além dos trabalhos dos participantes.
Documentário de criação
Paula Gaitan 9 a 11 de junho3ª, 4ª e 5ª feira 18h – 22h 3 aulas = 12 horasR$ 300
Oficina intensiva que tem como objetivo analisar as diversas modalidades do documentário contemporâneo - poético, participativo, reflexivo, performático - com ênfase em seus aspectos conceituais e na relação com outros campos, como o das artes visuais e do cinema de ficção. São analisados trabalhos de artistas e cineastas como Arzvad Pelechian, Artur Omar, Cao Guimarães, Chris Marker, Dziga Vertov, Jean Luc Godard, Joris Ivens, Jean Rouch, Leo Sette, Lisandro Alonso, Maurício Dias e Walter Riedweg, Marilia Rocha, Robert Flaherty, entre outros.
Um de cada vez: processos artísticos contemporâneos
Malu Fatorelli
4ª feira 12h15 – 13h45 ou 17h30 – 19h 6ª feira 12h – 13h30 R$ 150/encontro
Encontros individuais, agendados previamente na secretaria, para análise e discussão de trabalhos e processos artísticos em desenvolvimento. A proposta é oferecer ao aluno a oportunidade de análise e questionamento amplo de sua produção, a identificação de seus possíveis desdobramentos e interlocutores no domínio da produção contemporânea, bem como a indicação de percursos possíveis na EAV.
FUNDAMENTAÇÃO
Programa gratuito semestral, destinado a estudantes a partir de 16 anos, que visa oferecer formação inicial aos alunos. É composto por três cursos: Estudos do plano, Estudos do espaço, Teoria e história da arte. São oferecidas 25 vagas por turno (manhã, tarde e noite).
Mais informações no site (http://www.eavparquelage.org.br/) ou na secretaria da Escola.
Estudos do plano
O curso aborda questões referentes ao espaço bidimensional tanto em sua utilização como suporte para a representação quanto na afirmação de sua condição de objeto. São apresentados recursos gráficos e pictóricos tradicionais, bem como experimentais, por meio de exercícios práticos, leitura de textos e discussões.
Estudos do espaço.
O curso aborda questões referentes ao espaço tridimensional, às noções de objeto, escultura e instalação, bem como à participação do espectador na produção artística contemporânea, por meio de exercícios práticos, leitura de textos e discussões.
Teoria e história da arte.
O curso articula história e teoria da arte, com ênfase na exploração de temas e questões gerais que perpassam o pensamento e a produção artística historicamente e em nossos dias, tais como a construção dos conceitos de arte e de artista e a dinâmica do sistema de arte.
CONCEPÇÃO
Estes cursos visam apresentar aos alunos diferentes meios de experimentação, bem como proporcionar conhecimentos teóricos e práticos fundamentais à elaboração de formas de linguagem e ao desenvolvimento de um processo de trabalho pessoal.
Arte contemporânea
Pedro França
Turma 1: 2ª feira 19h30 – 21h30Turma 2: 4ª feira 10h – 12h (segundo semestre)
R$ 540 ou 4 x R$ 150 semestral
O curso oferece um panorama de questões que permeiam a arte contemporânea desde os anos 1960 até hoje. As aulas são teóricas e abordam importantes movimentos históricos, como Pop Art, Expressionismo Abstrato, Nouveau Réalisme, Minimalismo, Land Art e Arte Conceitual, além de linguagens como performances e happenings, e temas como arte e política, o problema da imagem, as novas tecnologias, entre outros.
Arte moderna
Pedro FrançaTurma 1: 4ª feira 19h30 - 21h30Turma 2: 4ª feira 10h – 12h (primeiro semestre)R$ 540 ou 4 x R$ 150 semestralIngresso após a 4ª aula sob consulta
O curso apresenta e discute os problemas fundamentais da arte moderna, desde sua origem no século XIX. Analisa também o surgimento das vanguardas no início do século XX, até sua crise, a partir dos anos 1950, e seu legado na atualidade, além das relações e diferenças entre as noções de Espaço Moderno e Espaço Renascentista; Neoclássico e Romântico; Impressionismo e Pós-Impressionismo, entre outros temas. As aulas são teóricas e incluem apresentação de slides e leitura de bibliografia específica.
Arte no Brasil: do moderno ao contemporâneo
Guilherme Bueno
Turma 1: 3ª feira 10h – 12h R$ 540 ou 4 x R$ 150 semestral
Ingresso após a 4ª aula sob consulta
O curso é teórico e apresenta um panorama da história da arte brasileira, seus principais movimentos e artistas, desde o final do século XIX até a atualidade. Abrange diferentes campos, como artes plásticas, arquitetura e design. As aulas incluem leitura de textos, projeção de vídeos e visitas comentadas a exposições e monumentos. O objetivo é possibilitar ao aluno, além do trabalho em sala de aula, experiência baseada no contato direto com o contexto estudado.
A básica escultura
Afonso Tostes
Turma 1: 5ª feira 19h30 – 22h30R$720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso tem como objetivo discutir, experimentar e ampliar o entendimento da escultura na produção atual. São apresentadas técnicas e materiais, e os exercícios propostos visam investigar as poéticas que constituem a obra de arte. Numa segunda etapa, o aluno formula um projeto. Profissionais especializados – soldador, fundidor, marceneiro – são convidados a demonstrar técnicas e soluções para os distintos projetos.
Desenho como instrumento
Suzana Queiroga
Turma 1: sábados 10h – 13hR$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso é prático, dirigido a alunos iniciantes ou com pesquisa em desenvolvimento que estejam interessados em ampliar a compreensão da linguagem do desenho. O objetivo é proporcionar aos alunos a experimentação das diversas possibilidades do desenho por meio de exercícios realizados sobre papel, que utilizam recursos como a observação de objetos e modelo vivo. O curso inclui avaliação periódica e acompanhamento dos processos de trabalho.
Espaços
Lia do Rio
Turma 1: 2ª e 6ª 9h30 – 12h30 R$ 864 ou 4 x R$ 240 semestral
O curso objetiva o contato dos alunos com a discussão acerca dos conceitos de espaço – espaço arquitetônico, espaço público, espaço urbano, espaço natural – e sua articulação com a ideia de ação. O aluno é orientado no sentido de desativar seus condicionamentos e dar lugar a novas abordagens, descobrindo possíveis processos de trabalho.
Dynamic encounters – vídeos
Charles Watson
Turma 1: 3ª feira 19h30 – 21h30 R$ 742,50 ou 3 x R$ 275 semestral
Por meio de vídeos e posterior discussão sobre vida, obra e processo criativo de artistas e cientistas de notável contribuição para o pensamento humano, este curso tem o propósito de revelar semelhanças entre dinâmicas utilizadas por criadores, em diferentes disciplinas. São exibidos vídeos sobre Richard Serra, Sean Scully, Cristian Boltanski, Mona Hatoum, Rebecca Horn, Robert Irwin e Jackson Pollock, entre outros, procurando abranger todo o período entre o início do século XX e os nossos dias.
Foto-Matriz: uma história cultural da imagem técnica
Simone Rodrigues
Turma 1: 6ª feira 10h – 13h R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
Ingresso após a 4ª aula sob consulta
O curso apresenta um panorama da história da fotografia, da câmara obscura renascentista à sua prática expandida no contexto da arte contemporânea. Aborda as tradições artística-experimental e científica-documental e seus entrelaçamentos na cultura visual da modernidade e da pós-modernidade. Promove o estudo da fotografia como matriz das imagens técnicas e de sua força transgressora dos paradigmas da representação. Analisa obras, artistas e tendências que problematizam, através da fotografia, conceitos relacionados a tempo, espaço, percepção, objetividade, subjetividade, memória, ficção, narrativa, autoria etc. O curso também visa fornecer aos alunos apoio e referências para o desenvolvimento de projetos relacionados à fotografia.
Processos poéticos do corpo como suporte
Alexandre Sá e Daniela Mattos
Turma 1: 2ª feira 19h – 21hR$ 540 ou 4 x R$ 150 semestralMínimo de 10 alunos
O objetivo do curso é possibilitar aos alunos a investigação e a compreensão da performance como meio de expressão artística, e seu papel de destaque no âmbito da experiência estética contemporânea. Em termos gerais, é avaliado seu processo histórico, sublinhando aspectos que moveram seu surgimento. São observados elementos primordiais para essa linguagem tais como sua potência poética de vivência e experimentação. Tendo como eixo fundamental as questões relacionadas ao uso e ao estudo do corpo como suporte para o trabalho de arte, são realizadas leituras e discussões de textos, bem como apresentações e análises de vídeos. As práticas individuais são estimuladas através de exercícios.
Composição: experiência estética
Gianguido Bonfanti
Turma 1: 3ª feira 10h30 – 12h30 R$ 675 ou 5 x R$150 semestral
O curso propõe exercícios de composição, pensados a partir do livro Ponto, linha e plano, de Wassily Kandinsky, e visa apresentar as relações de tensão entre as formas e destas com a superfície do suporte (papel, tela etc.). Os exercícios são trabalhados em casa e depois discutidos coletivamente em sala de aula. Como complementação teórica, o curso discute temas como a ética do processo criador, a experiência estética e suas implicações na história da arte.
Conversando sobre escultura, objeto etc. e tal (com ênfase no etc. e tal)
João Carlos Goldberg
Turma 1: 4ª feira 14h – 17h R$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
O curso prático-teórico enfoca os aspectos da produção da arte no campo tridimensional com base na análise das técnicas, métodos e materiais, além do processo criativo de artistas modernos e contemporâneos (ideia ou talento?). Os alunos podem utilizar o ateliê-oficina e receber orientação do professor para o desenvolvimento de seus trabalhos.
Da observação à criação
Maria do Carmo Secco
Turma 1: 2ª e 4ª feira 9h – 12h R$ 1.080 ou 5 x R$ 240 semestral
Este curso tem o objetivo de proporcionar ao aluno um aprendizado do olhar sobre a natureza dos objetos e seres. Utilizando diferentes linguagens, em especial o desenho, capacita o aluno a transformar ideias em expressão gráfica. Propostos em séries, os exercícios exploram a potencialidade de linhas, planos, volumes, cores, materiais, e são realizados em sala, acompanhados de permanentes avaliações individuais ou em grupo.
Da observação à expressão: desenho e introdução à pintura
Orlando Mollica
Turma 1: 2ª e 4ª feira 14h30 – 17h30R$ 1.080 ou 5 x R$ 240 semestralTurma 2: 5ª feira 19h30 – 22h30R$ 810 ou 5 x R$180 semestral
O curso pretende desenvolver as potencialidades expressivas e criativas de cada aluno, por meio de prática orientada, inicialmente do desenho e posteriormente da pintura. A Turma 1 trabalha com objetos e imagens impressas e a Turma 2, com modelos vivos. Há exercícios baseados na observação de objetos e análise individual da produção dos alunos.
Desenho, imagem e texto: impressões e transferências
Lena Bergstein
Turma 1: 2ª feira 18h – 21h R$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
O curso almeja o desenvolvimento de uma linguagem plástica por meio de exercícios elaborados a partir de elementos formais, como ponto, linha, plano, forma e espaço, articulando desenhos, monotipias, xerox, “livros de artista” etc. Referências teóricas são apresentadas com a finalidade de ampliar a compreensão das relações entre imagem e texto.
Em torno da pintura: linguagem e imagem na arte contemporânea
Malu Fatorelli
Turma 1: 2ª feira 14h – 17hR$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
Este curso tem a pintura como referência e objetiva a experiência prática e reflexiva em torno da imagem por meio de exercícios de desenho, pintura, gravura, entre outros. Com o apoio de projeções de filmes e imagens, as aulas propõem o debate sobre processos de trabalho de artistas brasileiros e estrangeiros, além de questões como o suporte da pintura para além da tela tradicional, os diferentes meios de criação da imagem – artesanal, fotográfico, digital – e a sua articulação.
Fazendo arte no Parque
Jacqueline Siano, Lúcia Vignoli e Nena Balthar
Turma 1: 4ª 15h30 – 17h30 (4 a 6 anos)
Turma 2: 6ª feira 9h – 11h (7 a 10 anos)
Turma 3: Sábados 10h – 12h (4 a 6 anos)
Turma 4: Sábados 10h – 12h (7 a 10 anos)
R$ 540 ou 4 x R$ 150 semestral
O curso oferece a crianças acima de 4 anos de idade um contato com as artes visuais. As turmas são pequenas, com mínimo de quatro e máximo de dez alunos, e organizadas por faixas etárias para atender às características específicas da proposta pedagógica, que prevê o desenvolvimento de projetos individuais.
Fotografia expandida
Denise Cathilina
Turma 1: 2ª feira 14h30 – 17h30
Turma 2: 2ª feira 19h30 – 22h30
R$ 648 ou 4 x R$180 semestral
O curso pretende discutir, a partir das ideias de Villem Flusser, a fotografia para além das questões técnicas e estimular o desenvolvimento de uma linguagem pessoal. Os exercícios propostos envolvem interferência no processo fotográfico convencional por meio de técnicas alternativas de impressão, como negativo construído, pin hole etc. e visam à ampliação do conceito de fotografia. Não é obrigatório que o aluno traga sua câmera.
Gravura: teoria, prática e experimentação
João Atanásio
Turma 1: 2ª e 4ª feira 15h – 18h R$ 864 ou 4 x R$ 240 semestral
Curso aberto a iniciantes com ênfase no aprendizado prático. A partir da apresentação das técnicas tradicionais da xilogravura e da gravura em metal, tais como água-tinta, água-forte e buril, os alunos são incentivados a explorar os limites da técnica buscando novos recursos gráficos e resultados plásticos.
Imagem: do desenho aos outros meios
Carli Portella
Turma 1: 3ª e 5ª feira 14h – 17hR$ 1.080 ou 5 x R$ 240 semestral
Turma 2: 3ª feira 17h – 19h30
R$ 810 ou 5 x R$ 180 semestral
O curso proporciona ao aluno o acesso a diversas formas de expressão artística, por meio de exercícios que envolvem procedimentos tais como pintura, desenho, colagem, entre outros. Com a intenção de estimular a visão crítica, a produção dos alunos é discutida coletivamente, de modo a ampliar seu universo visual e possibilitar o desenvolvimento de uma linguagem individual.
Imagem, tempo e movimento
João Velho
Turma 1: 3ª feira 19h30 – 21h30R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso prático-teórico visa desenvolver, a partir das técnicas de motion graphics, possibilidades de articulação entre imagem, tempo e movimento. É necessário o conhecimento prévio de computação gráfica, pois a principal ferramenta do curso é o software Adobe After Effects, para o qual os alunos são treinados ao longo dos encontros. Além das aulas práticas, há discussão de textos e trabalhos de artistas.
Laboratório de pesquisas gráficas e digitais
Bia Amaral
Turma 1: 5ª feira 19h30 – 21h30R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso propõe a experimentação de meios gráficos diversos, desde os tradicionais, como guache, nanquim, giz de cera e grafites, até ferramentas como a copiadora, o scanner e o computador. Os exercícios são propostos a partir da identificação dos interesses de cada aluno.
Matriz digital
Tina Velho
Turma 1: 2ª feira 15h – 17h Turma 2 : 4ª feira 15h – 17h R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso é prático-teórico e utiliza a imagem digital (mapa de bits) como suporte. O estudo da matriz digital em seus diversos aspectos proporciona aos alunos base teórica e conceitual para investigar novas formas de percepção, desenvolver ideias neste meio e a experimentar suas possibilidades, entre as quais o movimento, a interatividade e a troca. Cada um dos alunos recebe orientação específica para seu projeto.
Modelo vivo
Gianguido Bonfanti Turma 1: 4ª feira 20h – 22h30 Turma 2: 5ª feira 10h – 12h30 R$ 810 ou 5 x R$ 180 semestral
Este curso pretende desenvolver a percepção visual do aluno a partir da observação do corpo humano, no intuito de propiciar intimidade com a forma. A ideia é trabalhar o campo expressivo, tendo como meta principal o desenho. São propostos exercícios que enfocam a habilidade, a quebra de vícios e o desenvolvimento de uma linguagem gráfica pessoal. O custo dos modelos é dividido mensalmente pelos alunos.
Observação e desenho
Bia AmaralTurma 1: 3ª feira 17h30 – 19h30 (de 13 a 18 anos) Turma 2: 3ª feira 19h30 – 21h30 R$ 540 ou 4 x R$ 150 semestral
O curso tem como objetivo desenvolver nos alunos a percepção visual, o olhar sobre o espaço e a habilidade para resolver questões por meio do desenho. São propostos trabalhos individuais e coletivos que enfatizam a observação e estimulam a construção de uma linguagem visual própria.
Pensar e fazer arte – plataforma 1
Cristina de PádulaTurma 1: 2ª e 4ª feira 9h – 12hTurma 2: 3ª e 5ª feira 19h30 – 22h30R$ 864 ou 4 x R$ 240 semestralIngresso após a 4ª aula sob consulta
Curso prático, destinado a alunos com pouca ou nenhuma formação em arte. Sua meta é proporcionar uma introdução às questões e procedimentos da arte contemporânea. As atividades incluem exercícios de desenho, pintura, gravura, escultura e a apresentação de materiais e elementos técnicos. A prática é complementada por visitas a exposições, leituras e discussões de textos sobre a história da arte moderna e contemporânea.
Pintura
João Magalhães Turma 1: 3ª e 5ª feira 14h – 17h R$ 1080 ou 5 x R$ 240 semestralTurma 2: 2ª feira 17h – 19h30 R$ 810 ou 5 x R$ 180 semestralTurma 3: 5ª feira 19h30 – 22h30 R$ 810 ou 5 x R$ 180 semestral
Curso aberto a iniciantes e a alunos cujo trabalho já atingiu nível avançado de desenvolvimento. Seu objetivo é aprofundar a prática e o pensamento sobre a pintura, tomando como referência condições históricas e contemporâneas. Os trabalhos produzidos pelos alunos são analisados segundo suas próprias opções, ou seja, não são propostos exercícios. Na turma 3, o professor Walter Goldfarb também participa dos encontros.
A pintura e os espaços da pintura
Suzana Queiroga
Turma 1: 3ª e 5ª feira 9h30 – 12h30 R$ 864 ou 4 x R$ 240 semestral
O curso é dirigido a iniciantes e tem como objetivo o estudo da arte contemporânea e suas estratégias críticas partindo, principalmente, da pintura. Por meio de exercícios práticos, alternados com leitura de textos e análise de trabalhos, o aluno tem a oportunidade de compreender o processo como reflexão sobre a própria arte.
Prática da pintura
AChico CunhaTurma 1: 2ª e 4ª feira 14h – 17h Turma 2: 2ª e 4ª feira 19h30 – 22h30
R$ 1.080 ou 5 x R$ 240 semestralTurma 3: sábado 10h – 13h R$ 810 ou 5 x R$ 180 semestral
O curso pretende fomentar no aluno o pensamento sobre a pintura, por meio de exercícios que problematizem o processo implicado na criação da imagem pictórica – composição, uso da cor etc. Visa estimular o aluno a perceber que soluções plásticas se constroem a partir do entendimento da pintura como forma de pensamento. Com a orientação do professor cada um dos alunos poderá traçar sua estratégia de trabalho.
O processo criativo
Charles Watson Turma 1: 2ª e 4ª feira 19h30 – 21h30 R$ 1.404 ou 4 x R$ 390 semestral Ingresso após a 3ª aula sob consulta
Curso direcionado a arquitetos, artistas, empresários e designers. É dividido em duas etapas: na primeira, são apresentadas questões gerais implicadas na experiência artística, tais como processos de percepção, emocionais e culturais; na segunda, discutem-se estratégias envolvidas no processo criativo. Apoiados na leitura de textos e na exibição de vídeos, os exercícios propostos pretendem demonstrar a semelhança entre as dinâmicas criativas nas diversas áreas. O curso recebe como palestrantes Agnaldo Farias, Cadu, Fernando Cocchiarale, Lia Rodriguez e Luiz Alberto Oliveira.
Questões fundamentais da pintura
Luiz ErnestoTurma 1: 2ª e 4ª feira 14h – 17h R$ 1.080 ou 5 x R$ 240 semestral
Curso prático de introdução à pintura que se desenvolve a partir de um conjunto de exercícios e por meio de discussões sobre procedimentos técnicos e conceituais. Após esta etapa, o aluno é convidado a desenvolver um trabalho pessoal com acompanhamento e análise crítica do professor.
Serigrafia
Evany Cardoso
Turma 1: 2ª feira 14h – 17h
Turma 2: 4ª feira 14h – 17h
Turma 3: 3ª feira 19h – 22h
Turma 4: 5ª feira 19h – 22h
R$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
As turmas 1 e 2 são dirigidas a iniciantes. As aulas são baseadas na serigrafia de recorte que é experimentada de modo a propiciar a compreensão de conceitos gerais da gravura – impressão, repetição, permutação etc. – sobre diversos suportes. Nas turmas 3 e 4 é necessário que o aluno possua alguma experiência, pois é utilizada a matriz fotográfica. O curso pretende apresentar a serigrafia como processo de desenvolvimento do pensamento plástico e a noção de reprodutibilidade, fundamental para a compreensão da imagem no mundo contemporâneo.
DESENVOLVIMENTO
Estes cursos visam confrontar o aluno com formas contemporâneas de produção artística e desenvolver sua visão crítica, por meio da análise e da discussão de trabalhos. Pressupõem processos de trabalho em desenvolvimento.
Análise e inserção da produção contemporânea
Iole de FreitasTurma 1: 5ª feira 10h – 13h R$ 648 ou 4 x R$180 semestral
O curso se desenvolve por meio da discussão em torno dos projetos dos alunos, tendo em vista as possibilidades da linguagem plástica na atualidade. Enfoca também a possibilidade de inserção dessa produção no meio cultural – em exposições, publicações e debates.
Antiformas de intervenção
David CuryTurma 1: 3ª feira 19h30 – 22h30R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso pretende fortalecer a experiência crítica e autocrítica de artistas em formação, a partir da análise de seus trabalhos e do trabalho de outros artistas brasileiros e estrangeiros, tendo em vista a diversidade de meios e conhecimentos implicados na arte contemporânea (história da arte, filosofia, psicanálise, sociologia, antropologia, entre outros). Dessa maneira, visa ao descondicionamento de práticas assimiladas e à radicalização de pesquisas em arte.
Aquilo que de vez em quando é arte
Reynaldo Roels Jr.Turma 1: 4ª feira 17h30 – 19h30R$ 540 ou 4 x R$ 150 semestralIngresso após a 4ª aula sob consulta
A proposta do curso é apresentar os problemas suscitados pela produção artística contemporânea e suas relações com a sociedade, a ideologia, a política, a história e a ciência. São abordadas questões estéticas e filosóficas, bem como as noções de história, transformação social, liberdade artística etc., buscando justificar a posição de destaque que a arte vem ocupando nos últimos 100 anos.
Arte da pintura
Ronaldo do Rego Macedo
Turma 1: 3ª feira 14h – 17h R$ 648 ou 4 x R$180 semestral
O curso avalia, por meio da análise de trabalhos trazidos pelos alunos, novas possibilidades para a pintura na contemporaneidade. Em aulas expositivas, são apresentadas as diversas técnicas e materiais implicados no processo de criação da pintura, bem como os modos de construção da dinâmica da cor.
Arte: reflexão e ação
Anna Bella Geiger e Fernando Cocchiarale
Turma 1: 5ª feira 19h30 – 22h30R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
Ingresso após a 4ª aula sob consulta
Trata-se de um curso sobre a arte e sua prática, localizada entre a reflexão e o fazer, entre o pensamento e a ação artística. A cada mês, nas três primeiras aulas são levantadas questões para reflexão sobre tópicos da arte contemporânea e sobre a relação entre arte e filosofia. Na quarta aula, os trabalhos realizados pelos alunos são comentados e avaliados pelos professores. Pede-se assiduidade para que o acompanhamento dos projetos resulte produtivo. Antes do início do semestre é realizada entrevista para seleção dos alunos com inscrição prévia na secretaria.
Ciberfólio
Joy TillTurma 1: 4ª feira 19h30 – 21h30 R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
Ingresso após a 4ª aula sob consulta
O curso pretende auxiliar o aluno na apresentação de seus trabalhos no ambiente da Web, refletindo sobre as possibilidades geradas pela linguagem da hipermídia, tais como hipertextualidade, utilização de elementos audiovisuais simultâneos, não-linearidade, interatividade e navegabilidade.
Cotidiano e mobilidade
Giodana Holanda
Turma 1: 3ª feira 15h – 17h R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso explora interseções entre cotidiano, tecnologia e arte, por meio da vivência em espaços físicos e virtuais. O objetivo é encontrar formas de ver e revelar o cotidiano atual, através de derivas pela cidade e navegações pelas redes, usando telefone celular, câmera digital e internet. São analisados textos e trabalhos de artistas.
Desenvolvimento de projetos
Franz Manata
Turma 1: 2ª feira 19h30 – 22h30R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
A partir da análise das propostas e trabalhos realizados pelos artistas, em discussões com o grupo, o curso aborda temas referentes às várias etapas da produção artística: conceituação e elaboração, realização e sua inserção no circuito. Os encontros são permeados por debates sobre questões históricas e relações com obras e artistas brasileiros e internacionais.
Fotografia: projetos
Denise Cathilina
Turma 1: 4ª feira 19h30 – 22h30 R$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
O curso objetiva a fundamentação teórica dos alunos e baseia-se na análise de seus projetos e trabalhos. São apresentadas as etapas envolvidas na produção de imagens, com a intenção de pensar a fotografia como instrumento de investigação plástica e conceitual. As aulas são complementadas por leitura e discussão de textos específicos e análise da obra de artistas e fotógrafos renomados.
Imagens de superfície
Luiz Ernesto
Turma 1: 4ª feira 19h30 – 22h30 R$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
Curso voltado para alunos que almejam o aprofundamento dos aspectos teóricos e práticos de seu trabalho. Por intermédio de doze temas, como tempo e temporalidade, corpo, palavra e imagem, são debatidas questões gerais em torno da arte contemporânea. Os trabalhos práticos são desenvolvidos a partir desses temas – e, como eles, são independentes e tratados mensalmente.
Módulo avançado de pintura
Suzana Queiroga
Turma 1: 4ª feira 10h – 13h R$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
Curso voltado para a orientação de projetos individuais de pintura em fase avançada de desenvolvimento. Antes do início do semestre é realizada entrevista para seleção dos alunos com inscrição prévia na secretaria.
APROFUNDAMENTO
O programa, anual e gratuito, ainda em fase de implantação, destina-se a artistas com processo de trabalho consolidado, que busquem o aprofundamento de sua formação e o desenvolvimento de uma visão crítica sobre sua produção. Encontros semanais com os professores proporcionarão o debate em torno de questões específicas. Curadores e críticos de arte escolhidos por professores e alunos serão convidados a participar das aulas e de seminários fechados ou abertos ao público. Serão oferecidas 20 vagas, a ao final do programa será realizada uma exposição coletiva. Mais informações no site (http://www.eavparquelage.org.br/) ou na secretaria da Escola.
OFICINAS DE PRODUÇÃO
Cursos técnicos gratuitos, não profissionalizantes, que aproximam o aluno de atividades de apoio ao sistema da arte, tais como iluminação, design de exposição, fotografia de obra de arte, entre outras. Os cursos são bimestrais, com 25 vagas cada. Mais informações no site (http://www.eavparquelage.org.br/) ou na secretaria da Escola.
Vale dar uma espiada no site.
SECRETARIA
Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Rua Jardim Botânico, 414 – Jardim BotânicoRio de Janeiro – RJ CEP 22.461-000
eav@eavparquelage.org.br
http://www.eavparquelage.org.br/
[55 21] 3257.1800 Fax 3257.1822
Funcionamento
Secretaria: 2ª a 5ª feira: 9h às 21h 6ª feira: 9h às 17h sábado: 10h às 13h
Cavalariças: 3ª a domingo: 12h às 20h
Cursos gratuitos de Produção
Público alvo
Estudantes a partir de 16 anos, matriculados em instituições de ensino fundamental, médio, superior, público ou privado
Inscrições 27 de abril a 23 de maio de 2009, na secretaria da EAV em formulário próprio.De segunda à quinta das 9h às 21h, sexta das 9h às 17h e sábado das 10h às 13h.
Documentos Comprovante atual de matrícula em instituição de ensino Documento de identidade
SeleçãoSerá feita pré-seleção a partir dos formulários de inscrição. Os candidatos pré-selecionados serão convocados para entrevista.
Entrevista 26 e 27 de maio de 2009 pela EAV.
Resultado30 de maio no site http://www.eavparquelage.org.br/
Início das aulas 01 de junho
Término das aulas 31 de julho de 2009
Curso 1
Design de exposiçãocom Luiz Alberto Zuñiga e Cintia Kury Soutoterça e quinta-feira, 17h30 / 19h30
Curso 2
Iluminação para artecom Rogério Emersonsegunda e quarta-feira, 17h30 / 19h30
Curso 3
Fotografia de obra de artecom Beto Felícioquarta e sexta-feira, 9h30 / 11h30
mailto:%20ensino@eavparquelage.org.br
Taxa de matrícula anual: R$ 25,00
OFICINAS DE CURTA DURAÇÃO
Cursos com dinâmicas específicas, oferecidos eventualmente.
Arte pública agora
Simone Michelin
14 de maio a 16 de julho5ª feira 17h – 19h 8 aulas = 16 horas2 x R$ 200
Mínimo de 5 e máximo de 10 participantes
Oficina dedicada à orientação crítica no desenvolvimento de trabalhos inscritos no território contemporâneo da arte pública. Focaliza os procedimentos híbridos que envolvem a utilização de diferentes meios e estratégias desde a performance até as tecnologias de ponta. Visa o acompanhamento e discussão da produção dos participantes.
Materiais em pintura
Katie van Scherpenberg25 a 29 de maio2ª à 6ª feira 10h às 13h 5 aulas = 15 horasR$ 300 Mínimo de 10 e máximo de 25 participantes
Curso intensivo, que enfoca os materiais usados em pintura e sua aplicação prática, tendo o papel como suporte. As aulas abrangem a feitura de bases com papéis e seu preparo com gesso e cola; a feitura de tintas; noções sobre pigmentos orgânicos e inorgânicos.
SoundArt@NAT
Franz Manata e Saulo Laudares23 de maio a 27 de junho
Turma 1: Sábado 11h – 13h 6 aulas = 12 horasR$ 270 Mínimo de 6 participantes
Trata-se de prática artística na forma de workshop. Durante seis encontros são discutidos Sound Art, som e imagem, música no século XX e música eletrônica, além dos trabalhos dos participantes.
Documentário de criação
Paula Gaitan 9 a 11 de junho3ª, 4ª e 5ª feira 18h – 22h 3 aulas = 12 horasR$ 300
Oficina intensiva que tem como objetivo analisar as diversas modalidades do documentário contemporâneo - poético, participativo, reflexivo, performático - com ênfase em seus aspectos conceituais e na relação com outros campos, como o das artes visuais e do cinema de ficção. São analisados trabalhos de artistas e cineastas como Arzvad Pelechian, Artur Omar, Cao Guimarães, Chris Marker, Dziga Vertov, Jean Luc Godard, Joris Ivens, Jean Rouch, Leo Sette, Lisandro Alonso, Maurício Dias e Walter Riedweg, Marilia Rocha, Robert Flaherty, entre outros.
Um de cada vez: processos artísticos contemporâneos
Malu Fatorelli
4ª feira 12h15 – 13h45 ou 17h30 – 19h 6ª feira 12h – 13h30 R$ 150/encontro
Encontros individuais, agendados previamente na secretaria, para análise e discussão de trabalhos e processos artísticos em desenvolvimento. A proposta é oferecer ao aluno a oportunidade de análise e questionamento amplo de sua produção, a identificação de seus possíveis desdobramentos e interlocutores no domínio da produção contemporânea, bem como a indicação de percursos possíveis na EAV.
FUNDAMENTAÇÃO
Programa gratuito semestral, destinado a estudantes a partir de 16 anos, que visa oferecer formação inicial aos alunos. É composto por três cursos: Estudos do plano, Estudos do espaço, Teoria e história da arte. São oferecidas 25 vagas por turno (manhã, tarde e noite).
Mais informações no site (http://www.eavparquelage.org.br/) ou na secretaria da Escola.
Estudos do plano
O curso aborda questões referentes ao espaço bidimensional tanto em sua utilização como suporte para a representação quanto na afirmação de sua condição de objeto. São apresentados recursos gráficos e pictóricos tradicionais, bem como experimentais, por meio de exercícios práticos, leitura de textos e discussões.
Estudos do espaço.
O curso aborda questões referentes ao espaço tridimensional, às noções de objeto, escultura e instalação, bem como à participação do espectador na produção artística contemporânea, por meio de exercícios práticos, leitura de textos e discussões.
Teoria e história da arte.
O curso articula história e teoria da arte, com ênfase na exploração de temas e questões gerais que perpassam o pensamento e a produção artística historicamente e em nossos dias, tais como a construção dos conceitos de arte e de artista e a dinâmica do sistema de arte.
CONCEPÇÃO
Estes cursos visam apresentar aos alunos diferentes meios de experimentação, bem como proporcionar conhecimentos teóricos e práticos fundamentais à elaboração de formas de linguagem e ao desenvolvimento de um processo de trabalho pessoal.
Arte contemporânea
Pedro França
Turma 1: 2ª feira 19h30 – 21h30Turma 2: 4ª feira 10h – 12h (segundo semestre)
R$ 540 ou 4 x R$ 150 semestral
O curso oferece um panorama de questões que permeiam a arte contemporânea desde os anos 1960 até hoje. As aulas são teóricas e abordam importantes movimentos históricos, como Pop Art, Expressionismo Abstrato, Nouveau Réalisme, Minimalismo, Land Art e Arte Conceitual, além de linguagens como performances e happenings, e temas como arte e política, o problema da imagem, as novas tecnologias, entre outros.
Arte moderna
Pedro FrançaTurma 1: 4ª feira 19h30 - 21h30Turma 2: 4ª feira 10h – 12h (primeiro semestre)R$ 540 ou 4 x R$ 150 semestralIngresso após a 4ª aula sob consulta
O curso apresenta e discute os problemas fundamentais da arte moderna, desde sua origem no século XIX. Analisa também o surgimento das vanguardas no início do século XX, até sua crise, a partir dos anos 1950, e seu legado na atualidade, além das relações e diferenças entre as noções de Espaço Moderno e Espaço Renascentista; Neoclássico e Romântico; Impressionismo e Pós-Impressionismo, entre outros temas. As aulas são teóricas e incluem apresentação de slides e leitura de bibliografia específica.
Arte no Brasil: do moderno ao contemporâneo
Guilherme Bueno
Turma 1: 3ª feira 10h – 12h R$ 540 ou 4 x R$ 150 semestral
Ingresso após a 4ª aula sob consulta
O curso é teórico e apresenta um panorama da história da arte brasileira, seus principais movimentos e artistas, desde o final do século XIX até a atualidade. Abrange diferentes campos, como artes plásticas, arquitetura e design. As aulas incluem leitura de textos, projeção de vídeos e visitas comentadas a exposições e monumentos. O objetivo é possibilitar ao aluno, além do trabalho em sala de aula, experiência baseada no contato direto com o contexto estudado.
A básica escultura
Afonso Tostes
Turma 1: 5ª feira 19h30 – 22h30R$720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso tem como objetivo discutir, experimentar e ampliar o entendimento da escultura na produção atual. São apresentadas técnicas e materiais, e os exercícios propostos visam investigar as poéticas que constituem a obra de arte. Numa segunda etapa, o aluno formula um projeto. Profissionais especializados – soldador, fundidor, marceneiro – são convidados a demonstrar técnicas e soluções para os distintos projetos.
Desenho como instrumento
Suzana Queiroga
Turma 1: sábados 10h – 13hR$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso é prático, dirigido a alunos iniciantes ou com pesquisa em desenvolvimento que estejam interessados em ampliar a compreensão da linguagem do desenho. O objetivo é proporcionar aos alunos a experimentação das diversas possibilidades do desenho por meio de exercícios realizados sobre papel, que utilizam recursos como a observação de objetos e modelo vivo. O curso inclui avaliação periódica e acompanhamento dos processos de trabalho.
Espaços
Lia do Rio
Turma 1: 2ª e 6ª 9h30 – 12h30 R$ 864 ou 4 x R$ 240 semestral
O curso objetiva o contato dos alunos com a discussão acerca dos conceitos de espaço – espaço arquitetônico, espaço público, espaço urbano, espaço natural – e sua articulação com a ideia de ação. O aluno é orientado no sentido de desativar seus condicionamentos e dar lugar a novas abordagens, descobrindo possíveis processos de trabalho.
Dynamic encounters – vídeos
Charles Watson
Turma 1: 3ª feira 19h30 – 21h30 R$ 742,50 ou 3 x R$ 275 semestral
Por meio de vídeos e posterior discussão sobre vida, obra e processo criativo de artistas e cientistas de notável contribuição para o pensamento humano, este curso tem o propósito de revelar semelhanças entre dinâmicas utilizadas por criadores, em diferentes disciplinas. São exibidos vídeos sobre Richard Serra, Sean Scully, Cristian Boltanski, Mona Hatoum, Rebecca Horn, Robert Irwin e Jackson Pollock, entre outros, procurando abranger todo o período entre o início do século XX e os nossos dias.
Foto-Matriz: uma história cultural da imagem técnica
Simone Rodrigues
Turma 1: 6ª feira 10h – 13h R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
Ingresso após a 4ª aula sob consulta
O curso apresenta um panorama da história da fotografia, da câmara obscura renascentista à sua prática expandida no contexto da arte contemporânea. Aborda as tradições artística-experimental e científica-documental e seus entrelaçamentos na cultura visual da modernidade e da pós-modernidade. Promove o estudo da fotografia como matriz das imagens técnicas e de sua força transgressora dos paradigmas da representação. Analisa obras, artistas e tendências que problematizam, através da fotografia, conceitos relacionados a tempo, espaço, percepção, objetividade, subjetividade, memória, ficção, narrativa, autoria etc. O curso também visa fornecer aos alunos apoio e referências para o desenvolvimento de projetos relacionados à fotografia.
Processos poéticos do corpo como suporte
Alexandre Sá e Daniela Mattos
Turma 1: 2ª feira 19h – 21hR$ 540 ou 4 x R$ 150 semestralMínimo de 10 alunos
O objetivo do curso é possibilitar aos alunos a investigação e a compreensão da performance como meio de expressão artística, e seu papel de destaque no âmbito da experiência estética contemporânea. Em termos gerais, é avaliado seu processo histórico, sublinhando aspectos que moveram seu surgimento. São observados elementos primordiais para essa linguagem tais como sua potência poética de vivência e experimentação. Tendo como eixo fundamental as questões relacionadas ao uso e ao estudo do corpo como suporte para o trabalho de arte, são realizadas leituras e discussões de textos, bem como apresentações e análises de vídeos. As práticas individuais são estimuladas através de exercícios.
Composição: experiência estética
Gianguido Bonfanti
Turma 1: 3ª feira 10h30 – 12h30 R$ 675 ou 5 x R$150 semestral
O curso propõe exercícios de composição, pensados a partir do livro Ponto, linha e plano, de Wassily Kandinsky, e visa apresentar as relações de tensão entre as formas e destas com a superfície do suporte (papel, tela etc.). Os exercícios são trabalhados em casa e depois discutidos coletivamente em sala de aula. Como complementação teórica, o curso discute temas como a ética do processo criador, a experiência estética e suas implicações na história da arte.
Conversando sobre escultura, objeto etc. e tal (com ênfase no etc. e tal)
João Carlos Goldberg
Turma 1: 4ª feira 14h – 17h R$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
O curso prático-teórico enfoca os aspectos da produção da arte no campo tridimensional com base na análise das técnicas, métodos e materiais, além do processo criativo de artistas modernos e contemporâneos (ideia ou talento?). Os alunos podem utilizar o ateliê-oficina e receber orientação do professor para o desenvolvimento de seus trabalhos.
Da observação à criação
Maria do Carmo Secco
Turma 1: 2ª e 4ª feira 9h – 12h R$ 1.080 ou 5 x R$ 240 semestral
Este curso tem o objetivo de proporcionar ao aluno um aprendizado do olhar sobre a natureza dos objetos e seres. Utilizando diferentes linguagens, em especial o desenho, capacita o aluno a transformar ideias em expressão gráfica. Propostos em séries, os exercícios exploram a potencialidade de linhas, planos, volumes, cores, materiais, e são realizados em sala, acompanhados de permanentes avaliações individuais ou em grupo.
Da observação à expressão: desenho e introdução à pintura
Orlando Mollica
Turma 1: 2ª e 4ª feira 14h30 – 17h30R$ 1.080 ou 5 x R$ 240 semestralTurma 2: 5ª feira 19h30 – 22h30R$ 810 ou 5 x R$180 semestral
O curso pretende desenvolver as potencialidades expressivas e criativas de cada aluno, por meio de prática orientada, inicialmente do desenho e posteriormente da pintura. A Turma 1 trabalha com objetos e imagens impressas e a Turma 2, com modelos vivos. Há exercícios baseados na observação de objetos e análise individual da produção dos alunos.
Desenho, imagem e texto: impressões e transferências
Lena Bergstein
Turma 1: 2ª feira 18h – 21h R$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
O curso almeja o desenvolvimento de uma linguagem plástica por meio de exercícios elaborados a partir de elementos formais, como ponto, linha, plano, forma e espaço, articulando desenhos, monotipias, xerox, “livros de artista” etc. Referências teóricas são apresentadas com a finalidade de ampliar a compreensão das relações entre imagem e texto.
Em torno da pintura: linguagem e imagem na arte contemporânea
Malu Fatorelli
Turma 1: 2ª feira 14h – 17hR$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
Este curso tem a pintura como referência e objetiva a experiência prática e reflexiva em torno da imagem por meio de exercícios de desenho, pintura, gravura, entre outros. Com o apoio de projeções de filmes e imagens, as aulas propõem o debate sobre processos de trabalho de artistas brasileiros e estrangeiros, além de questões como o suporte da pintura para além da tela tradicional, os diferentes meios de criação da imagem – artesanal, fotográfico, digital – e a sua articulação.
Fazendo arte no Parque
Jacqueline Siano, Lúcia Vignoli e Nena Balthar
Turma 1: 4ª 15h30 – 17h30 (4 a 6 anos)
Turma 2: 6ª feira 9h – 11h (7 a 10 anos)
Turma 3: Sábados 10h – 12h (4 a 6 anos)
Turma 4: Sábados 10h – 12h (7 a 10 anos)
R$ 540 ou 4 x R$ 150 semestral
O curso oferece a crianças acima de 4 anos de idade um contato com as artes visuais. As turmas são pequenas, com mínimo de quatro e máximo de dez alunos, e organizadas por faixas etárias para atender às características específicas da proposta pedagógica, que prevê o desenvolvimento de projetos individuais.
Fotografia expandida
Denise Cathilina
Turma 1: 2ª feira 14h30 – 17h30
Turma 2: 2ª feira 19h30 – 22h30
R$ 648 ou 4 x R$180 semestral
O curso pretende discutir, a partir das ideias de Villem Flusser, a fotografia para além das questões técnicas e estimular o desenvolvimento de uma linguagem pessoal. Os exercícios propostos envolvem interferência no processo fotográfico convencional por meio de técnicas alternativas de impressão, como negativo construído, pin hole etc. e visam à ampliação do conceito de fotografia. Não é obrigatório que o aluno traga sua câmera.
Gravura: teoria, prática e experimentação
João Atanásio
Turma 1: 2ª e 4ª feira 15h – 18h R$ 864 ou 4 x R$ 240 semestral
Curso aberto a iniciantes com ênfase no aprendizado prático. A partir da apresentação das técnicas tradicionais da xilogravura e da gravura em metal, tais como água-tinta, água-forte e buril, os alunos são incentivados a explorar os limites da técnica buscando novos recursos gráficos e resultados plásticos.
Imagem: do desenho aos outros meios
Carli Portella
Turma 1: 3ª e 5ª feira 14h – 17hR$ 1.080 ou 5 x R$ 240 semestral
Turma 2: 3ª feira 17h – 19h30
R$ 810 ou 5 x R$ 180 semestral
O curso proporciona ao aluno o acesso a diversas formas de expressão artística, por meio de exercícios que envolvem procedimentos tais como pintura, desenho, colagem, entre outros. Com a intenção de estimular a visão crítica, a produção dos alunos é discutida coletivamente, de modo a ampliar seu universo visual e possibilitar o desenvolvimento de uma linguagem individual.
Imagem, tempo e movimento
João Velho
Turma 1: 3ª feira 19h30 – 21h30R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso prático-teórico visa desenvolver, a partir das técnicas de motion graphics, possibilidades de articulação entre imagem, tempo e movimento. É necessário o conhecimento prévio de computação gráfica, pois a principal ferramenta do curso é o software Adobe After Effects, para o qual os alunos são treinados ao longo dos encontros. Além das aulas práticas, há discussão de textos e trabalhos de artistas.
Laboratório de pesquisas gráficas e digitais
Bia Amaral
Turma 1: 5ª feira 19h30 – 21h30R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso propõe a experimentação de meios gráficos diversos, desde os tradicionais, como guache, nanquim, giz de cera e grafites, até ferramentas como a copiadora, o scanner e o computador. Os exercícios são propostos a partir da identificação dos interesses de cada aluno.
Matriz digital
Tina Velho
Turma 1: 2ª feira 15h – 17h Turma 2 : 4ª feira 15h – 17h R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso é prático-teórico e utiliza a imagem digital (mapa de bits) como suporte. O estudo da matriz digital em seus diversos aspectos proporciona aos alunos base teórica e conceitual para investigar novas formas de percepção, desenvolver ideias neste meio e a experimentar suas possibilidades, entre as quais o movimento, a interatividade e a troca. Cada um dos alunos recebe orientação específica para seu projeto.
Modelo vivo
Gianguido Bonfanti Turma 1: 4ª feira 20h – 22h30 Turma 2: 5ª feira 10h – 12h30 R$ 810 ou 5 x R$ 180 semestral
Este curso pretende desenvolver a percepção visual do aluno a partir da observação do corpo humano, no intuito de propiciar intimidade com a forma. A ideia é trabalhar o campo expressivo, tendo como meta principal o desenho. São propostos exercícios que enfocam a habilidade, a quebra de vícios e o desenvolvimento de uma linguagem gráfica pessoal. O custo dos modelos é dividido mensalmente pelos alunos.
Observação e desenho
Bia AmaralTurma 1: 3ª feira 17h30 – 19h30 (de 13 a 18 anos) Turma 2: 3ª feira 19h30 – 21h30 R$ 540 ou 4 x R$ 150 semestral
O curso tem como objetivo desenvolver nos alunos a percepção visual, o olhar sobre o espaço e a habilidade para resolver questões por meio do desenho. São propostos trabalhos individuais e coletivos que enfatizam a observação e estimulam a construção de uma linguagem visual própria.
Pensar e fazer arte – plataforma 1
Cristina de PádulaTurma 1: 2ª e 4ª feira 9h – 12hTurma 2: 3ª e 5ª feira 19h30 – 22h30R$ 864 ou 4 x R$ 240 semestralIngresso após a 4ª aula sob consulta
Curso prático, destinado a alunos com pouca ou nenhuma formação em arte. Sua meta é proporcionar uma introdução às questões e procedimentos da arte contemporânea. As atividades incluem exercícios de desenho, pintura, gravura, escultura e a apresentação de materiais e elementos técnicos. A prática é complementada por visitas a exposições, leituras e discussões de textos sobre a história da arte moderna e contemporânea.
Pintura
João Magalhães Turma 1: 3ª e 5ª feira 14h – 17h R$ 1080 ou 5 x R$ 240 semestralTurma 2: 2ª feira 17h – 19h30 R$ 810 ou 5 x R$ 180 semestralTurma 3: 5ª feira 19h30 – 22h30 R$ 810 ou 5 x R$ 180 semestral
Curso aberto a iniciantes e a alunos cujo trabalho já atingiu nível avançado de desenvolvimento. Seu objetivo é aprofundar a prática e o pensamento sobre a pintura, tomando como referência condições históricas e contemporâneas. Os trabalhos produzidos pelos alunos são analisados segundo suas próprias opções, ou seja, não são propostos exercícios. Na turma 3, o professor Walter Goldfarb também participa dos encontros.
A pintura e os espaços da pintura
Suzana Queiroga
Turma 1: 3ª e 5ª feira 9h30 – 12h30 R$ 864 ou 4 x R$ 240 semestral
O curso é dirigido a iniciantes e tem como objetivo o estudo da arte contemporânea e suas estratégias críticas partindo, principalmente, da pintura. Por meio de exercícios práticos, alternados com leitura de textos e análise de trabalhos, o aluno tem a oportunidade de compreender o processo como reflexão sobre a própria arte.
Prática da pintura
AChico CunhaTurma 1: 2ª e 4ª feira 14h – 17h Turma 2: 2ª e 4ª feira 19h30 – 22h30
R$ 1.080 ou 5 x R$ 240 semestralTurma 3: sábado 10h – 13h R$ 810 ou 5 x R$ 180 semestral
O curso pretende fomentar no aluno o pensamento sobre a pintura, por meio de exercícios que problematizem o processo implicado na criação da imagem pictórica – composição, uso da cor etc. Visa estimular o aluno a perceber que soluções plásticas se constroem a partir do entendimento da pintura como forma de pensamento. Com a orientação do professor cada um dos alunos poderá traçar sua estratégia de trabalho.
O processo criativo
Charles Watson Turma 1: 2ª e 4ª feira 19h30 – 21h30 R$ 1.404 ou 4 x R$ 390 semestral Ingresso após a 3ª aula sob consulta
Curso direcionado a arquitetos, artistas, empresários e designers. É dividido em duas etapas: na primeira, são apresentadas questões gerais implicadas na experiência artística, tais como processos de percepção, emocionais e culturais; na segunda, discutem-se estratégias envolvidas no processo criativo. Apoiados na leitura de textos e na exibição de vídeos, os exercícios propostos pretendem demonstrar a semelhança entre as dinâmicas criativas nas diversas áreas. O curso recebe como palestrantes Agnaldo Farias, Cadu, Fernando Cocchiarale, Lia Rodriguez e Luiz Alberto Oliveira.
Questões fundamentais da pintura
Luiz ErnestoTurma 1: 2ª e 4ª feira 14h – 17h R$ 1.080 ou 5 x R$ 240 semestral
Curso prático de introdução à pintura que se desenvolve a partir de um conjunto de exercícios e por meio de discussões sobre procedimentos técnicos e conceituais. Após esta etapa, o aluno é convidado a desenvolver um trabalho pessoal com acompanhamento e análise crítica do professor.
Serigrafia
Evany Cardoso
Turma 1: 2ª feira 14h – 17h
Turma 2: 4ª feira 14h – 17h
Turma 3: 3ª feira 19h – 22h
Turma 4: 5ª feira 19h – 22h
R$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
As turmas 1 e 2 são dirigidas a iniciantes. As aulas são baseadas na serigrafia de recorte que é experimentada de modo a propiciar a compreensão de conceitos gerais da gravura – impressão, repetição, permutação etc. – sobre diversos suportes. Nas turmas 3 e 4 é necessário que o aluno possua alguma experiência, pois é utilizada a matriz fotográfica. O curso pretende apresentar a serigrafia como processo de desenvolvimento do pensamento plástico e a noção de reprodutibilidade, fundamental para a compreensão da imagem no mundo contemporâneo.
DESENVOLVIMENTO
Estes cursos visam confrontar o aluno com formas contemporâneas de produção artística e desenvolver sua visão crítica, por meio da análise e da discussão de trabalhos. Pressupõem processos de trabalho em desenvolvimento.
Análise e inserção da produção contemporânea
Iole de FreitasTurma 1: 5ª feira 10h – 13h R$ 648 ou 4 x R$180 semestral
O curso se desenvolve por meio da discussão em torno dos projetos dos alunos, tendo em vista as possibilidades da linguagem plástica na atualidade. Enfoca também a possibilidade de inserção dessa produção no meio cultural – em exposições, publicações e debates.
Antiformas de intervenção
David CuryTurma 1: 3ª feira 19h30 – 22h30R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso pretende fortalecer a experiência crítica e autocrítica de artistas em formação, a partir da análise de seus trabalhos e do trabalho de outros artistas brasileiros e estrangeiros, tendo em vista a diversidade de meios e conhecimentos implicados na arte contemporânea (história da arte, filosofia, psicanálise, sociologia, antropologia, entre outros). Dessa maneira, visa ao descondicionamento de práticas assimiladas e à radicalização de pesquisas em arte.
Aquilo que de vez em quando é arte
Reynaldo Roels Jr.Turma 1: 4ª feira 17h30 – 19h30R$ 540 ou 4 x R$ 150 semestralIngresso após a 4ª aula sob consulta
A proposta do curso é apresentar os problemas suscitados pela produção artística contemporânea e suas relações com a sociedade, a ideologia, a política, a história e a ciência. São abordadas questões estéticas e filosóficas, bem como as noções de história, transformação social, liberdade artística etc., buscando justificar a posição de destaque que a arte vem ocupando nos últimos 100 anos.
Arte da pintura
Ronaldo do Rego Macedo
Turma 1: 3ª feira 14h – 17h R$ 648 ou 4 x R$180 semestral
O curso avalia, por meio da análise de trabalhos trazidos pelos alunos, novas possibilidades para a pintura na contemporaneidade. Em aulas expositivas, são apresentadas as diversas técnicas e materiais implicados no processo de criação da pintura, bem como os modos de construção da dinâmica da cor.
Arte: reflexão e ação
Anna Bella Geiger e Fernando Cocchiarale
Turma 1: 5ª feira 19h30 – 22h30R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
Ingresso após a 4ª aula sob consulta
Trata-se de um curso sobre a arte e sua prática, localizada entre a reflexão e o fazer, entre o pensamento e a ação artística. A cada mês, nas três primeiras aulas são levantadas questões para reflexão sobre tópicos da arte contemporânea e sobre a relação entre arte e filosofia. Na quarta aula, os trabalhos realizados pelos alunos são comentados e avaliados pelos professores. Pede-se assiduidade para que o acompanhamento dos projetos resulte produtivo. Antes do início do semestre é realizada entrevista para seleção dos alunos com inscrição prévia na secretaria.
Ciberfólio
Joy TillTurma 1: 4ª feira 19h30 – 21h30 R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
Ingresso após a 4ª aula sob consulta
O curso pretende auxiliar o aluno na apresentação de seus trabalhos no ambiente da Web, refletindo sobre as possibilidades geradas pela linguagem da hipermídia, tais como hipertextualidade, utilização de elementos audiovisuais simultâneos, não-linearidade, interatividade e navegabilidade.
Cotidiano e mobilidade
Giodana Holanda
Turma 1: 3ª feira 15h – 17h R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
O curso explora interseções entre cotidiano, tecnologia e arte, por meio da vivência em espaços físicos e virtuais. O objetivo é encontrar formas de ver e revelar o cotidiano atual, através de derivas pela cidade e navegações pelas redes, usando telefone celular, câmera digital e internet. São analisados textos e trabalhos de artistas.
Desenvolvimento de projetos
Franz Manata
Turma 1: 2ª feira 19h30 – 22h30R$ 720 ou 4 x R$ 200 semestral
A partir da análise das propostas e trabalhos realizados pelos artistas, em discussões com o grupo, o curso aborda temas referentes às várias etapas da produção artística: conceituação e elaboração, realização e sua inserção no circuito. Os encontros são permeados por debates sobre questões históricas e relações com obras e artistas brasileiros e internacionais.
Fotografia: projetos
Denise Cathilina
Turma 1: 4ª feira 19h30 – 22h30 R$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
O curso objetiva a fundamentação teórica dos alunos e baseia-se na análise de seus projetos e trabalhos. São apresentadas as etapas envolvidas na produção de imagens, com a intenção de pensar a fotografia como instrumento de investigação plástica e conceitual. As aulas são complementadas por leitura e discussão de textos específicos e análise da obra de artistas e fotógrafos renomados.
Imagens de superfície
Luiz Ernesto
Turma 1: 4ª feira 19h30 – 22h30 R$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
Curso voltado para alunos que almejam o aprofundamento dos aspectos teóricos e práticos de seu trabalho. Por intermédio de doze temas, como tempo e temporalidade, corpo, palavra e imagem, são debatidas questões gerais em torno da arte contemporânea. Os trabalhos práticos são desenvolvidos a partir desses temas – e, como eles, são independentes e tratados mensalmente.
Módulo avançado de pintura
Suzana Queiroga
Turma 1: 4ª feira 10h – 13h R$ 648 ou 4 x R$ 180 semestral
Curso voltado para a orientação de projetos individuais de pintura em fase avançada de desenvolvimento. Antes do início do semestre é realizada entrevista para seleção dos alunos com inscrição prévia na secretaria.
APROFUNDAMENTO
O programa, anual e gratuito, ainda em fase de implantação, destina-se a artistas com processo de trabalho consolidado, que busquem o aprofundamento de sua formação e o desenvolvimento de uma visão crítica sobre sua produção. Encontros semanais com os professores proporcionarão o debate em torno de questões específicas. Curadores e críticos de arte escolhidos por professores e alunos serão convidados a participar das aulas e de seminários fechados ou abertos ao público. Serão oferecidas 20 vagas, a ao final do programa será realizada uma exposição coletiva. Mais informações no site (http://www.eavparquelage.org.br/) ou na secretaria da Escola.
OFICINAS DE PRODUÇÃO
Cursos técnicos gratuitos, não profissionalizantes, que aproximam o aluno de atividades de apoio ao sistema da arte, tais como iluminação, design de exposição, fotografia de obra de arte, entre outras. Os cursos são bimestrais, com 25 vagas cada. Mais informações no site (http://www.eavparquelage.org.br/) ou na secretaria da Escola.
2 de mai. de 2009
Civismo e disciplina garantem qualidade do ensino em escola Potiguar
Natal — Cantar virou rotina na vida escolar de alunos e professores da escola estadual Santos Dumont, em Parnamirim, município a 12 quilômetros de Natal. Todos os dias, às 8h e às 13h, alunos e professores cantam o Hino Nacional, enquanto dois estudantes, escolhidos na hora, hasteiam a Bandeira Brasileira, sem deixar de tomar parte no coro. Ao final da atividade, cerca de 500 meninos e meninas, formados em filas paralelas, bradam: “Educação e tradição é a Santos Dumont. Força aérea, Brasil”.
Natal — Cantar virou rotina na vida escolar de alunos e professores da escola estadual Santos Dumont, em Parnamirim, município a 12 quilômetros de Natal. Todos os dias, às 8h e às 13h, alunos e professores cantam o Hino Nacional, enquanto dois estudantes, escolhidos na hora, hasteiam a Bandeira Brasileira, sem deixar de tomar parte no coro. Ao final da atividade, cerca de 500 meninos e meninas, formados em filas paralelas, bradam: “Educação e tradição é a Santos Dumont. Força aérea, Brasil”.
A escola não é militar, mas fica dentro da Base Aérea de Natal e adota posturas militares. O diretor, José Albino Sobrinho, é militar da reserva e procura atrelar o projeto pedagógico à disciplina, além de despertar o sentimento cívico dos alunos. “Incentivamos o sentimento nativista e o civismo para que o aluno ame sua pátria e possa fazer da sua cidade e do País lugares melhores”, destacou o diretor. No cargo desde 1999, Albino acredita que não haja segredo para a educação de qualidade. “Aqui, o método é feijão-com-arroz. O foco é a disciplina. Não tem nada de revolucionário. E funciona”, garantiu.
A escola teve a quarta melhor média do estado no último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Só ficou atrás de outras três escolas federais e superou a média nacional, de 41,663. A média geral da instituição, que inclui as notas da prova objetiva, mais a nota da redação, foi 47,20. Acima, também, das médias municipais e estaduais, ambas em torno de 38.
Toda a comunidade escolar, entre diretor, professores e alunos, atribui o bom desempenho à disciplina e a valores cívicos. “A escola era da base aérea, para os filhos dos militares”, contou o diretor. Criada em 1947, passou a ser estadual em 1976, mas nunca cortou os laços com a tradição militar.
Convênio — Hoje, a secretaria de Educação estadual e a Base Aérea de Natal mantêm convênio, pelo qual a base oferece pessoal, instalações, água, energia, telefone e serviços de manutenção, além de indicar o diretor. Trabalham na escola seis militares, três deles professores, que suprem a falta de profissionais concursados. Em contrapartida, a escola teria de reservar 50% das vagas para atender os filhos de militares. “Mas esse percentual só chega a 20%. A maioria dos alunos vem de famílias de baixa renda de até cinco municípios próximos”, explicou Albino.
São cerca de mil alunos, matriculados nos ensinos fundamental (pela manhã) e médio (à tarde), e 42 professores. Todos têm, no mínimo, graduação. Três são mestres e outros dez, especialistas. Os salários são, em média, de R$ 800,00 para 30 horas de trabalho semanal.
Apesar da parceria com a Aeronáutica e do bom nível de formação dos professores, o diretor reclama da falta de recursos. “Não temos biblioteca, nem sala de ciências ou de computação. Falta também pátio coberto” disse. Mesmo com as carências, Albino não se abala. “É claro que essas coisas fazem falta, mas mostramos aos alunos que o mais importante não é o prédio em si, mas os valores humanos.” (Maria Clara Machado 19-Jun-2007)
A escola teve a quarta melhor média do estado no último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Só ficou atrás de outras três escolas federais e superou a média nacional, de 41,663. A média geral da instituição, que inclui as notas da prova objetiva, mais a nota da redação, foi 47,20. Acima, também, das médias municipais e estaduais, ambas em torno de 38.
Toda a comunidade escolar, entre diretor, professores e alunos, atribui o bom desempenho à disciplina e a valores cívicos. “A escola era da base aérea, para os filhos dos militares”, contou o diretor. Criada em 1947, passou a ser estadual em 1976, mas nunca cortou os laços com a tradição militar.
Convênio — Hoje, a secretaria de Educação estadual e a Base Aérea de Natal mantêm convênio, pelo qual a base oferece pessoal, instalações, água, energia, telefone e serviços de manutenção, além de indicar o diretor. Trabalham na escola seis militares, três deles professores, que suprem a falta de profissionais concursados. Em contrapartida, a escola teria de reservar 50% das vagas para atender os filhos de militares. “Mas esse percentual só chega a 20%. A maioria dos alunos vem de famílias de baixa renda de até cinco municípios próximos”, explicou Albino.
São cerca de mil alunos, matriculados nos ensinos fundamental (pela manhã) e médio (à tarde), e 42 professores. Todos têm, no mínimo, graduação. Três são mestres e outros dez, especialistas. Os salários são, em média, de R$ 800,00 para 30 horas de trabalho semanal.
Apesar da parceria com a Aeronáutica e do bom nível de formação dos professores, o diretor reclama da falta de recursos. “Não temos biblioteca, nem sala de ciências ou de computação. Falta também pátio coberto” disse. Mesmo com as carências, Albino não se abala. “É claro que essas coisas fazem falta, mas mostramos aos alunos que o mais importante não é o prédio em si, mas os valores humanos.” (Maria Clara Machado 19-Jun-2007)
fonte: http://portal.mec.gov.br
25 de abr. de 2009
Senadores defendem critério sócioeconômico.
Por Correio Braziliense, 24/04
24 de abril de 2009 14:37
Levantamento do Correio aponta que maioria dos senadores da CCJ é contra o projeto
Depois de tramitar por uma década na Câmara dos Deputados, o projeto de lei que institui as cotas raciais para ingresso nas universidades públicas corre o risco de voltar à estaca zero. Levantamento do Correio mostra que apenas os seis parlamentares do bloco de apoio ao governo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde a matéria aguarda parecer, são favoráveis à utilização do critério étnico para a reserva de vagas. Os demais senadores — no total são 23 titulares, além do presidente e do vice — devem acompanhar o voto em separado que será apresentado pelo presidente da comissão, Demostenes Torres (DEM-GO). No relatório paralelo, ele vai retirar o ponto mais polêmico do projeto: o critério racial. A votação na CCJ está prevista para a próxima quarta-feira. Desde que a proposta chegou ao Senado, depois de aprovado na Câmara, o parlamentar expressa sua opinião contrária. Embora reconheça que índios, pardos e negros tenham sido excluídos historicamente, Torres acredita que as cotas raciais podem dividir a sociedade brasileira. "A característica do povo brasileiro é a miscigenação, e uma lei que leva em conta as diferenças étnicas é racista", costuma defender. O voto do presidente vai bater de frente com o relatório da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que será favorável ao texto enviado pela Câmara, que prevê tanto o recorte social como o étnico. Para ela, retirar do PLC 180/08 o critério racial é descaracterizar o projeto. "Já disseram que essa lei, uma vez aprovada, estaria legitimando o racismo, mas não consigo entender o porquê. Ao contrário, não aprová-la é que é uma atitude racista", diz a parlamentar, que ontem participou de um ato público em defesa do projeto. Em seu relatório, Serys vai rejeitar o PLS 344/08, do senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que tramita apensado ao PLC 180/08. A proposta do parlamentar é destinar parte das vagas nas instituições de ensino superior a alunos egressos de escolas públicas, por um período de 12 anos. "O critério de natureza social contém o de natureza étnica e racial, mas a recíproca não seria verdadeira. A proposta para a implantação de reservas de vagas nos cursos de graduação ficará mais bem assentada se a voltarmos para os estudantes que tenham cursado os quatro últimos anos do ensino fundamental e todo o ensino médio em escolas públicas estaduais e municipais", argumenta Perillo. Já a senadora defende veementemente que a reserva de vagas para pardos, índios e negros é uma forma de fazer justiça a pessoas que foram excluídas do processo educacional. Professora durante 26 anos em Mato Grosso, ela diz que pode contar nas mãos a quantidade de alunos negros e indígenas que teve em sala de aula. "Já temos muitas universidades que têm o corte da escola pública. Temos universidades que têm o corte da renda e temos universidades com corte da questão do negro. Mas um projeto de lei que traga no seu bojo os três cortes, isso é que vai ser a transformação para valer para pessoas que nunca tiveram oportunidades", argumenta. Perillo afirma, porém, que defender cotas unicamente sociais não é uma forma de negar a injustiça histórica cometida contra parte da população. "Priorizar o critério social não significa ignorar os 300 anos de escravidão do Brasil, tampouco desconsiderar que, ao final do processo de abolição, não houve qualquer mecanismo de integração do negro à sociedade", diz. Mas, para o parlamentar, é importante usar o corte de renda para corrigir as distorções que atingem a sociedade contemporânea. Em seu relatório, a senadora vai usar o argumento de que pesquisas mostram que, mesmo entre pobres, os negros são mais desfavorecidos socialmente. Já para combater juridicamente o argumento de que as cotas ferem a autonomia universitária, ela vai remeter a um voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Eros Grau, segundo o qual "o exercício desta autonomia não pode, contudo, sobrepor-se ao quanto dispõem a Constituição e as leis". Na quarta-feira, durante a reunião da CCJ, o relatório de Serys será lido, seguido pelo voto em separado. Qualquer que seja o resultado da votação, a matéria seguirá para as comissões de Educação e Direitos Humanos para, em seguida, ser votada no plenário da Casa. Se sofrer qualquer modificação em relação ao texto original, o projeto voltará à Câmara dos Deputados. A senadora admite que a batalha é difícil, mas diz que tem expectativas de convencer os senadores a mudarem de opinião na terça-feira, quando haverá uma reunião, acordada entre ela e Demostenes Torres, com os demais membros da CCJ. De acordo com a senadora, o objetivo será "afinar" a proposta. Mas ela avisa: não abre mão das cotas raciais. "Do meu ponto de vista, nesse caso, não tem meio-termo. Ou se é a favor ou contra", diz.
Paloma Oliveto – Correio Braziliense, 24/04
24 de abril de 2009 14:37
Levantamento do Correio aponta que maioria dos senadores da CCJ é contra o projeto
que prevê reserva de vagas nas universidades para índios, negros e pardos.
Parlamentares defendem critério socioeconômico.
Depois de tramitar por uma década na Câmara dos Deputados, o projeto de lei que institui as cotas raciais para ingresso nas universidades públicas corre o risco de voltar à estaca zero. Levantamento do Correio mostra que apenas os seis parlamentares do bloco de apoio ao governo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde a matéria aguarda parecer, são favoráveis à utilização do critério étnico para a reserva de vagas. Os demais senadores — no total são 23 titulares, além do presidente e do vice — devem acompanhar o voto em separado que será apresentado pelo presidente da comissão, Demostenes Torres (DEM-GO). No relatório paralelo, ele vai retirar o ponto mais polêmico do projeto: o critério racial. A votação na CCJ está prevista para a próxima quarta-feira. Desde que a proposta chegou ao Senado, depois de aprovado na Câmara, o parlamentar expressa sua opinião contrária. Embora reconheça que índios, pardos e negros tenham sido excluídos historicamente, Torres acredita que as cotas raciais podem dividir a sociedade brasileira. "A característica do povo brasileiro é a miscigenação, e uma lei que leva em conta as diferenças étnicas é racista", costuma defender. O voto do presidente vai bater de frente com o relatório da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), que será favorável ao texto enviado pela Câmara, que prevê tanto o recorte social como o étnico. Para ela, retirar do PLC 180/08 o critério racial é descaracterizar o projeto. "Já disseram que essa lei, uma vez aprovada, estaria legitimando o racismo, mas não consigo entender o porquê. Ao contrário, não aprová-la é que é uma atitude racista", diz a parlamentar, que ontem participou de um ato público em defesa do projeto. Em seu relatório, Serys vai rejeitar o PLS 344/08, do senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que tramita apensado ao PLC 180/08. A proposta do parlamentar é destinar parte das vagas nas instituições de ensino superior a alunos egressos de escolas públicas, por um período de 12 anos. "O critério de natureza social contém o de natureza étnica e racial, mas a recíproca não seria verdadeira. A proposta para a implantação de reservas de vagas nos cursos de graduação ficará mais bem assentada se a voltarmos para os estudantes que tenham cursado os quatro últimos anos do ensino fundamental e todo o ensino médio em escolas públicas estaduais e municipais", argumenta Perillo. Já a senadora defende veementemente que a reserva de vagas para pardos, índios e negros é uma forma de fazer justiça a pessoas que foram excluídas do processo educacional. Professora durante 26 anos em Mato Grosso, ela diz que pode contar nas mãos a quantidade de alunos negros e indígenas que teve em sala de aula. "Já temos muitas universidades que têm o corte da escola pública. Temos universidades que têm o corte da renda e temos universidades com corte da questão do negro. Mas um projeto de lei que traga no seu bojo os três cortes, isso é que vai ser a transformação para valer para pessoas que nunca tiveram oportunidades", argumenta. Perillo afirma, porém, que defender cotas unicamente sociais não é uma forma de negar a injustiça histórica cometida contra parte da população. "Priorizar o critério social não significa ignorar os 300 anos de escravidão do Brasil, tampouco desconsiderar que, ao final do processo de abolição, não houve qualquer mecanismo de integração do negro à sociedade", diz. Mas, para o parlamentar, é importante usar o corte de renda para corrigir as distorções que atingem a sociedade contemporânea. Em seu relatório, a senadora vai usar o argumento de que pesquisas mostram que, mesmo entre pobres, os negros são mais desfavorecidos socialmente. Já para combater juridicamente o argumento de que as cotas ferem a autonomia universitária, ela vai remeter a um voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Eros Grau, segundo o qual "o exercício desta autonomia não pode, contudo, sobrepor-se ao quanto dispõem a Constituição e as leis". Na quarta-feira, durante a reunião da CCJ, o relatório de Serys será lido, seguido pelo voto em separado. Qualquer que seja o resultado da votação, a matéria seguirá para as comissões de Educação e Direitos Humanos para, em seguida, ser votada no plenário da Casa. Se sofrer qualquer modificação em relação ao texto original, o projeto voltará à Câmara dos Deputados. A senadora admite que a batalha é difícil, mas diz que tem expectativas de convencer os senadores a mudarem de opinião na terça-feira, quando haverá uma reunião, acordada entre ela e Demostenes Torres, com os demais membros da CCJ. De acordo com a senadora, o objetivo será "afinar" a proposta. Mas ela avisa: não abre mão das cotas raciais. "Do meu ponto de vista, nesse caso, não tem meio-termo. Ou se é a favor ou contra", diz.
Paloma Oliveto – Correio Braziliense, 24/04
Mestrado e Doutorado no Paraguai - Alerta.
São de qualidade duvidosa, não valem nada no Brasil,
mas já atraíram mais de mil brasileiros para Assunção .
Mais uma modalidade de contrabando vem chegando do Paraguai ao Brasil. Dessa vez, são cursos de mestrado e doutorado que estão atraindo brasileiros para cruzar a fronteira e obter diplomas de pós-graduação mais facilmente do que em uma universidade brasileira.
Pelo menos três empresas do Brasil fizeram associações com universidades paraguaias para mandar estudantes a Assunção e estão deixando arrepiados os técnicos da Capes.
Os cursos, feitos com aulas de quatro a seis semanas por ano, não valem nada no Brasil e, de acordo com a Capes, têm qualidade bastante duvidosa, tornando quase impossível obter o registro no País. Mas já atraíram mais de mil brasileiros para Assunção.
A Capes, que cuida dos programas de pós-graduação no Ministério da Educação, emitiu uma advertência sobre os programas no Paraguai, alertando para a falta de qualidade dos cursos e para a possibilidade de prejuízo dos alunos, inclusive financeiro, já que os cursos são pagos, e bem pagos.
"Está havendo uma pressão violenta para convalidar esses diplomas. Recebemos inclusive uma carta muito agressiva do reitor de uma das universidades depois do alerta que fizemos, mas não há a menor condição", disse o diretor de avaliação da Capes, Renato Janine.
"É um problema que está se alastrando como rastilho de pólvora", afirmou Janine.
A advertência brasileira foi confirmada pela própria ministra da Educação do Paraguai, Blanca Ovelar de Duarte, em entrevista ao jornal ABC Color.
"Existem programas no Paraguai sem qualquer qualidade", confirmou a ministra, defendendo que seja criado um sistema de avaliação, que hoje não existe naquele país.
Os programas para brasileiros têm como agravantes, ainda, o fato de terem aulas por, no máximo, seis semanas por ano, em janeiro e julho, e dadas apenas por professores convidados.
Os alunos praticamente estudam e fazem suas teses sozinhos, o que fere completamente as regras de qualidade da Capes.
Um professor brasileiro convidado a dar aulas em uma das universidades paraguaias chegou a Assunção com todo seu material em espanhol, acreditando que daria aula para paraguaios.
Lá, só tinha alunos brasileiros em um programa com centenas de alunos que nem sequer fizeram um teste de seleção. O professor, que prefere não se identificar, ficou assustado com a situação dos brasileiros.
"São pessoas bem intencionadas, que estão pagando por um curso que não tem a menor chance de ser aceito no Brasil", diz.
O ‘Estado de SP’ fez contato com três empresas que estão arregimentando alunos para os cursos paraguaios nas universidades Autônoma de Assunção, Americana e Universidad del Norte.
O representante de uma delas, a Universo, Isaías Régis, disse que não poderia falar sobre a legalidade dos programas e que esse era o papel da Capes.
Na Educare, que trabalha com a Universidade Americana, o responsável pela empresa informou que não seria possível responder às perguntas ainda ontem. Apenas Sandra Nicolau, do Instituto Internacional de Planejamento Educacional, defendeu os programas.
"É um sistema como qualquer outro, em que uma pessoa faz o mestrado no exterior e depois convalida os diplomas no Brasil. Isso é preconceito da Capes porque as universidades são do Paraguai e medo desses doutores que aumente o número de pessoas com título no Brasil", alega.
"A Capes quer fazer confusão. Os cursos são regulares, os diplomas aprovados pelo Ministério da Educação do Paraguai", diz ainda, informando que sua empresa estuda a possibilidade de processar a Capes por causa do alerta.
Diplomas não têm valor legal
Os mestrados e doutorados paraguaios vieram substituir outro problema que a Capes conseguiu controlar há pouco tempo: as associações irregulares entre instituições e empresas brasileiras e universidades estrangeiras que criaram uma leva de mestres e doutores no país com diplomas impossíveis de serem validados.
O esquema era semelhante ao paraguaio, mas ainda mais complicado.
Algumas universidades brasileiras, como a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), no Rio Grande do Sul, ofereciam os cursos em parceria com instituições estrangeiras.
A cada semestre, um grupo de professores dessa universidade do exterior vinha ao Brasil para apenas algumas semanas de aulas e orientação dos trabalhos de conclusão, usando a estrutura física da instituição brasileira.
No final do curso, o aluno brasileiro ia ao exterior defender a sua tese. O diploma era concedido por essa instituição estrangeira, como se o curso fosse feito no exterior.
No entanto, essa modalidade híbrida, nem presencial nem a distância, não existe na legislação brasileira e um número de brasileiros não calculado - mas que ultrapassa algumas centenas - pagou alguns milhares de reais por um diploma que não tem nenhuma validade no Brasil.
Mercosul
"Esse problema conseguimos resolver depois de muito trabalho, mas agora isso foi mudado por essas associações com instituições do Mercosul, com o que as instituições vendem a idéia de que os diplomas são válidos por serem do Mercosul", disse o diretor de avaliação da Capes, Renato Janine.
Uma resolução da Capes de 2001 tentou controlar o esquema de diplomas inválidos, mas foram ainda alguns meses para que as instituições suspendessem os seus cursos.
Os diplomas passaram a ser analisados caso a caso pela Capes. A assessoria da Ulbra, a instituição que mais possuía programas dessa natureza, informou que todos eles foram suspensos a pedido da Capes assim que todos os alunos inscritos terminaram seus cursos.
http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/mestrado_doutorado_do_paraguai.htm
Fonte: O Estado de S. Paulo, Lisandra Paraguassú, 06/04/2005
18 de abr. de 2009
Como selecionar um filme para utilizar em aula?
1º. Mantenha-se informado acerca dos lançamentos que estão sendo disponibilizados nos cinemas e em vídeo (ou DVD); utilize jornais e revistas, sites sobre cinema e cultura ou contando com o apoio de divulgação de um produto cultural “boca a boca”.
2º. Planejamento: cada passo da aula é importante, os tópicos que serão discutidos, os temas complementares que irão auxiliar na explanação, os recursos instrucionais que serão utilizados além do filme, as estratégias usadas para dinamizar o rendimento, ações individuais do professor que auxiliem os alunos no processo de aprendizagem se interessando pelo tema a ser abordado, além dos textos que possam ser oferecidos para leitura de apoio e discussão em aula.
"Não esperem respostas fáceis para as dificuldades do trabalho em aula. Não deixem de pensar que os professores são profissionais, como todos os outros e que, em função disso, devem se aperfeiçoar e organizar suas atividades. Não encarem o planejamento como sendo apenas uma obrigação burocrática, o preenchimento de papéis que a escola exige para satisfazer os orgãos superiores que fiscalizam e ordenam a educação no Brasil."
Alunos estão cada vez mais informados e, graças a essa peculiaridade, cobram dos professores melhores aulas.
A partir do momento em que você tenha feito um bom planejamento de suas atividades e esteja totalmente “por dentro” de como sua aula se desenvolverá e dos tópicos primordiais a serem abordados ficará mais fácil encontrar filmes que possam ser utilizados como recurso complementar e enriquecedor das atividades.
Não é fácil encontrar um filme que fale especificamente sobre o tema que você pretende trabalhar, você terá que, literalmente, “garimpar” uma película que possa ser lhe útil (em determinadas áreas, como literatura ou história em que encontrar um título adequado é muito mais fácil; geografia e as ciências biológicas em geral tem a sua disposição um bom acervo de documentários).
Ex. Suponhamos que o tema a ser discutido e trabalhado em um projeto que reuna professores de história, literatura, geografia, filosofia e redação seja a questão dos direitos, da cidadania. Cada uma das áreas vai dar ênfase em um determinado aspecto dessa questão e a proposta da escola é a de que utilizem-se recursos variados que devem ser monitorados por todos os professores, conjuntamente.
Reportagens sobre a fome, artigos que destaquem a luta pelos direitos trabalhistas, sites onde a situação das crianças de rua ou dos idosos seja apresentada, dados e estatísticas apresentadas no site do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ou do IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) são sugeridos e, entre as várias idéias, surge a de se utilizarem filmes.
Os professores podem não conhecer um título específico onde palavras ou expressões como “Cidadania” ou “Direitos Humanos” estejam evidenciados no título, porém, podem conhecer livros que falem sobre o assunto e verificar se eles, por acaso, não se tornaram filmes (um bom exemplo seria o clássico título do autor francês Emile Zolá, “Germinal”, que foi filmado pelo diretor Claude Berri e contou com Gerárd Depardieu no elenco; o filme explora a questão da luta pelos direitos trabalhistas a partir da ação de carvoeiros franceses no século XIX), podem contextualizar os acontecimentos e verificar quando ocorreram movimentos que geraram transformações relacionadas ao tema (a Revolução Francesa é um dos grandes marcos no que se refere a implementação dos Direitos Humanos, isso poderia acarretar uma pesquisa por títulos que tenham centrado suas atenções nos acontecimentos que ocorreram na França entre 1789 e 1799; um levantamento desses poderia trazer a tona filmes como “Danton – O processo da revolução” do polonês Andrzej Wajda, ou ainda o recente “Contos proibidos do Marquês de Sade”, do canadense Philip Kaufman), temas correlatos a questão central “Cidadania” podem mobilizar a ação dos professores rumo a locadoras onde façam perguntas que os levem a títulos que trabalhem esses assuntos (vá a uma locadora e pergunte, por exemplo, se existe algum título que fale sobre pobreza, lixões e favelas e é possível que alguém lhe indique o filme “Curta com os Gaúchos”, onde você poderá encontrar o valioso e premiado curta-metragem brasileiro “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado; algumas ressalvas são importantes, por exemplo, você deve procurar locadoras que tenham um bom acervo no que se refere a quantidade de filmes e títulos disponibilizados e que tenham dado uma boa preparação para seus funcionários para que eles possam lhe indicar os filmes com conhecimento de causa).
É a partir da estruturação das atividades que você poderá fazer um levantamento das possibilidades que existem em relação ao tema que você vai trabalhar. Tendo visualizado os caminhos, feito os mapas que o conduzirão nessa empreitada, tudo fica muito mais fácil!
http://www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo.asp?artigo=87
2º. Planejamento: cada passo da aula é importante, os tópicos que serão discutidos, os temas complementares que irão auxiliar na explanação, os recursos instrucionais que serão utilizados além do filme, as estratégias usadas para dinamizar o rendimento, ações individuais do professor que auxiliem os alunos no processo de aprendizagem se interessando pelo tema a ser abordado, além dos textos que possam ser oferecidos para leitura de apoio e discussão em aula.
"Não esperem respostas fáceis para as dificuldades do trabalho em aula. Não deixem de pensar que os professores são profissionais, como todos os outros e que, em função disso, devem se aperfeiçoar e organizar suas atividades. Não encarem o planejamento como sendo apenas uma obrigação burocrática, o preenchimento de papéis que a escola exige para satisfazer os orgãos superiores que fiscalizam e ordenam a educação no Brasil."
Alunos estão cada vez mais informados e, graças a essa peculiaridade, cobram dos professores melhores aulas.
A partir do momento em que você tenha feito um bom planejamento de suas atividades e esteja totalmente “por dentro” de como sua aula se desenvolverá e dos tópicos primordiais a serem abordados ficará mais fácil encontrar filmes que possam ser utilizados como recurso complementar e enriquecedor das atividades.
Não é fácil encontrar um filme que fale especificamente sobre o tema que você pretende trabalhar, você terá que, literalmente, “garimpar” uma película que possa ser lhe útil (em determinadas áreas, como literatura ou história em que encontrar um título adequado é muito mais fácil; geografia e as ciências biológicas em geral tem a sua disposição um bom acervo de documentários).
Ex. Suponhamos que o tema a ser discutido e trabalhado em um projeto que reuna professores de história, literatura, geografia, filosofia e redação seja a questão dos direitos, da cidadania. Cada uma das áreas vai dar ênfase em um determinado aspecto dessa questão e a proposta da escola é a de que utilizem-se recursos variados que devem ser monitorados por todos os professores, conjuntamente.
Reportagens sobre a fome, artigos que destaquem a luta pelos direitos trabalhistas, sites onde a situação das crianças de rua ou dos idosos seja apresentada, dados e estatísticas apresentadas no site do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ou do IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) são sugeridos e, entre as várias idéias, surge a de se utilizarem filmes.
Os professores podem não conhecer um título específico onde palavras ou expressões como “Cidadania” ou “Direitos Humanos” estejam evidenciados no título, porém, podem conhecer livros que falem sobre o assunto e verificar se eles, por acaso, não se tornaram filmes (um bom exemplo seria o clássico título do autor francês Emile Zolá, “Germinal”, que foi filmado pelo diretor Claude Berri e contou com Gerárd Depardieu no elenco; o filme explora a questão da luta pelos direitos trabalhistas a partir da ação de carvoeiros franceses no século XIX), podem contextualizar os acontecimentos e verificar quando ocorreram movimentos que geraram transformações relacionadas ao tema (a Revolução Francesa é um dos grandes marcos no que se refere a implementação dos Direitos Humanos, isso poderia acarretar uma pesquisa por títulos que tenham centrado suas atenções nos acontecimentos que ocorreram na França entre 1789 e 1799; um levantamento desses poderia trazer a tona filmes como “Danton – O processo da revolução” do polonês Andrzej Wajda, ou ainda o recente “Contos proibidos do Marquês de Sade”, do canadense Philip Kaufman), temas correlatos a questão central “Cidadania” podem mobilizar a ação dos professores rumo a locadoras onde façam perguntas que os levem a títulos que trabalhem esses assuntos (vá a uma locadora e pergunte, por exemplo, se existe algum título que fale sobre pobreza, lixões e favelas e é possível que alguém lhe indique o filme “Curta com os Gaúchos”, onde você poderá encontrar o valioso e premiado curta-metragem brasileiro “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado; algumas ressalvas são importantes, por exemplo, você deve procurar locadoras que tenham um bom acervo no que se refere a quantidade de filmes e títulos disponibilizados e que tenham dado uma boa preparação para seus funcionários para que eles possam lhe indicar os filmes com conhecimento de causa).
É a partir da estruturação das atividades que você poderá fazer um levantamento das possibilidades que existem em relação ao tema que você vai trabalhar. Tendo visualizado os caminhos, feito os mapas que o conduzirão nessa empreitada, tudo fica muito mais fácil!
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