Brasão da Cia. de Jesus 1º modelo pedagógico Brasil 1549 a 1759.

"O sucesso não é o final e o fracasso não é fatal: o que conta é a coragem para seguir em frente."

13 de mar. de 2009

Educação no Brasil
(Refletindo a história da educação)

A história da educação no Brasil começa com a chegada dos primeiros jesuítas.
Durante todo o período Brasil-Colonia, foram eles os primeiros responsáveis pela educação. Dedicavam-se à transmissão da fé católica e da cultura ocidental. Do litoral partiram para as aldeias indígenas, ensinando os filhos dos índios e dos colonos a ler, a escrever, a contar e a falar o idioma português. Foram eles que fundaram os primeiros colégios e conventos. Em 1570 já haviam criado escolas em Pernambuco, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Através das crianças influíam nos adultos e, aos poucos, a cultura indígena foi modificada pelas ideias jesuítas.
Os jesuítas foram, no Brasil, os instituidores do ensino, do teatro, da arquitetura e da medicina. foram, também, preservadores da língua indígena e responsáveis pelo registro de numerosos fatos da nossa história. No ano de 1759, quando já possuíam dezessete instituições culturais, os jesuítas foram expulsos do Brasil por ordem do Marquês de Pombal. Nesse mesmo século XVIII, Portugal fundou no Brasil as primeiras escolas militares. Como no Brasil ainda não havia cursos superiores, os brasileiros completavam seus estudos na Europa.
Com a vinda da família Real, que ocorreu em 1808, a educação recebeu um grande impulso. Em consequência desse impulso, foram fundadas ou criadas instituições de grande significado para a educação e a cultura: a Imprensa Régia; a Biblioteca Nacional; o Museu Nacional; escolas superiores: Naval, Militar, de Medicina, de Economia, de Agricultura e outras; a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. Nessa época, como fruto do progresso educacional que o Brasil experimentava, a nossa cultura evoluiu também no sentido pragmático, ao lado da tradição do ensino excessivamente academico.
BORTOLI. Lurdes de. Educação Moral e Cívica. Editora Nacional São Paulo -1979 p.174-5

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